INCIDÊNCIA DE NEOPLASIAS MALIGNAS DA PELE NO ESTADO DA PARAÍBA

Autores

  • Reyvson de Queiroz Guimarães
  • Luan Cayke Marinho de Oliveira
  • Vinicius Costa Calado
  • Rodrigo Niskier Ferreira Barbosa

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v8i2.46

Palavras-chave:

Câncer; Pele; Epidemiologia; Incidência.

Resumo

O câncer de pele representa uma das neoplasias mais incidentes no Brasil. O câncer de pele não-melanoma (CPNM) é o mais frequente no país, cerca de 30% dos tumores malignos registrados, enquanto o melanoma representa 3% das neoplasias malignas do órgão. O CPNM é mais frequente em pessoas de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares, com história pessoal ou familiar deste câncer ou com doenças cutâneas prévias. Neste contexto esse trabalho objetivou verificar a incidência de internações hospitalares com diagnóstico de neoplasias malignas da pele no estado da Paraíba. Os métodos e materiais caracterizou-se como um estudo de campo, descritivo, transversal e quantitativo. Os dados referentes a sexo, faixa etária e local de residência foram coletados a partir da plataforma TABNET do departamento de informações do Sistema Único de Saúde, considerando o período de 2008 a 2018. A morbidade hospitalar segundo o SUS no estado da Paraíba para neoplasia maligna da pele foi de 881 casos no período de 2008-1019. Destes, 71,28% foram hospitalizados na cidade de Campina Grande, 24,17% em João Pessoa, 1,70% em Pedras de Fogo e 1,13% na cidade de Patos. O sexo masculino foi o mais acometido (56,52%) e a faixa etária mais frequente foi acima de 70 anos (39,16%). O sexo masculino foi o mais acometido e a causa pode ter relação direta com a falta de cuidados com a saúde neste grupo. Medidas políticas na prevenção desta neoplasia devem ser intensificadas para diminuição desses índices.

Downloads

Publicado

2019-08-30

Edição

Seção

Seção Temática Multidisciplinar sobre o Câncer