SAÚDE, SAÚDE BUCAL E RELIGIOSIDADE: SABERES E PRÁTICAS DE DIRIGENTES RELIGIOSOS SOBRE SAÚDE

Autores

  • Davi Oliveira Bizerril
  • Liza Barreto Vieira
  • Dulce Maria de Lucena Aguiar
  • Lucas Matos Marinho

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v9i3.461

Palavras-chave:

Percepção; Religião; Religião e medicina

Resumo

Objetivo: analisar a saúde sistêmica e a saúde bucal segundo as principais religiões brasileiras, sob a percepção de diferentes dirigentes religiosos. Métodos: Caracterizou-se por ser uma pesquisa qualitativa, exploratória e observacional de caráter etnográfico. Consistiu em entrevista com um representante de quatro religiões: Protestantismo; Catolicismo; Espiritismo e Umbanda, no município de Fortaleza, no período de junho a setembro de 2018. As entrevistas fornecidas pelos participantes foram analisadas segundo a análise do conteúdo de Bardin. Procedeu-se a observação participante em que o pesquisador participou de um ato religioso e anotou num diário de campo. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade de Fortaleza com o parecer 3.006.394. Resultados: Da análise dos dados foi possível comprovar que, todos os participantes realizam o autocuidado de higiene corporal e bucal; apontaram que suas respectivas condições de saúde/saúde bucal, sob suas percepções, são regulares; assiduidade é satisfatória aos serviços de saúde; acreditam que existe uma forte relação entre a religião e a saúde; crença dos fieis está pautada em que ter uma boa saúde corporal e bucal; acreditam que a religião influencia na saúde do fiel; realização de prática religiosa é fundamental para obter uma boa saúde. Conclusão: Desta maneira, a saúde sistêmica e a bucal, como integrante daquela, apresentam suas particularidades de acordo com cada religião brasileira, variando segundo crenças e valores, história e trajetória sócio-política.

Downloads

Publicado

2021-04-15