PERCEPÇÃO DOS PACIENTES ONCOLÓGICOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NO HOSPITAL METROPOLITANO DOM JOSÉ MARIA PIRES

Autores

  • Lúcia Medeiros de Di Lorenzo Carvalho
  • Renata Gomes Barreto
  • Laís Araújo Cavalcante Vieira
  • Edilícia Carneiro da Silva
  • Gilberto Costa Teodósio
  • Bruno da Silva Brito

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v8i2.50

Palavras-chave:

Humanização da Assistência; Equipe Multiprofissional; Terapia Intensiva.

Resumo

Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um processo diferenciado, que apresenta alta tecnologia, voltada a assistência a pacientes críticos. Diante das condições clínicas do paciente e as intervenções realizadas, o tratamento pode tornar-se invasivo e agressivo, além de desenvolver fatores prejudiciais aos aspectos psicológicos do paciente. Abordar a humanização nas UTIs, possibilita o esclarecimento das particularidades intrínsecas à assistência no contexto hospitalar. Sendo assim, fora implementado o “Projeto Novos Ares”, que busca através de uma abordagem multiprofissional diferenciada, a melhora biopsicossocial do paciente oncológico. Objetivo: Avaliar os relatos dos pacientes, com permanência maior de 10 dias, em Unidades de Terapia Intensiva. Método e Materiais: Trata-se de um estudo qualitativo do “Projeto Novos Ares”, utilizando a análise de conteúdo de Bardin. realizado no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires (HMDJMP) em João Pessoa/PB, no período de Dezembro/2018 à Fevereiro/2019. Os pacientes foram acompanhados pela equipe multiprofissional para ambiente externo, sendo entrevistados durante a intervenção acerca de condições que geravam desconfortos dentro do ambiente hospitalar, especialmente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Resultados: Nos relatos destacam-se a questão de ausência de referência de tempo, além de sentimento negativos, como solidão e abandono. A luz, o barulho, a privação do sono, insegurança, vergonha e saudade também foram citados durante a entrevista. Conclusão: A abordagem humanizada utilizada no “Projeto Novos Ares”, apresentou eficácia na avaliação de algumas lacunas assistenciais. Os relatos servirão de base para ações de intervenção em busca de uma assistência mais humana e de qualidade.

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Publicado

2019-08-30

Edição

Seção

Seção Temática Multidisciplinar sobre o Câncer