DISBIOSE INTESTINAL E A CITOTOXICIDADE DA BACTÉRIA Desulfovibrio sp. sp. NOS SINTOMAS DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UMA REVISÃO SISTEMATIZADA

Autores

  • Larissa Janaina Sayuri Watanabe
  • Telma Saraiva dos Santos
  • Anelise Franciosi
  • Tacito Graminha Campois

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v7i3.146

Palavras-chave:

Transtorno autista; Disbiose; Sulfeto de hidrogênio; Propionados

Resumo

O transtorno do espectro autista (TEA) é considerado uma desordem do neurodesenvolvimento caracterizada por deficiências na comunicação, interação social, interesses restritos, comportamento repetitivo e estereotipado, entre outros. O Autismo Regressivo (AR) é uma subclasse pertencente aos TEAs, onde durante a primeira infância a criança apresenta regressão para sintomas típicos autistas. Sabe-se que a etiologia dos TEAs é multifatorial. O início do comportamento atípico é acompanhado pelo aparecimento de distúrbios gastrointestinais conforme relatado por pais, diante disso estudos recentes têm relacionado a disbiose intestinal, já comprovada, de crianças com autismo reversível e a influência da bactéria Desulfovibrio sp. sobre os sintomas do transtorno. A Desulfovibrio sp., uma bactéria Gram negativa, produz sulfeto de hidrogênio e ácido propiônico, metabólitos que quando em excesso apresentam comportamento tóxico que são responsáveis por alterações sistêmicas capazes de gerar sintomas semelhantes aos observados no transtorno. Diante disso, este trabalho tem por objetivo apresentar uma revisão bibliográfica a respeito da relação da disbiose intestinal e citotoxicidade de Desulfovibrio sp. na sintomatologia do transtorno autista, demonstrando os componentes bacterianos envolvidos nesse transtorno. Para isso foram selecionados artigos científicos em sua maioria publicados nos últimos dez anos para compor este artigo.

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Publicado

2018-12-30