REFLEXÕES ACERCA DA HUMANIZAÇÃO NA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.35572/rsc.v1i1.15Palavras-chave:
Humanização. Saúde Pública.Resumo
Esse ensaio crítico-reflexivo trata da humanização nas práticas dos profissionais de saúde da rede pública nacional brasileira. A partir de uma revisão conceitual, o ser humano define-se como um ser dotado de linguagem e, por isso, capaz de construção de redes de significados que podem ser compartilhados com seus semelhantes: saúde define-se como a conquista da qualidade subjetiva dos aspectos financeiro, emocional, moral e biológico da vida e, enfim, humanização define-se como a conscientização do profissional de saúde de que ele é humano e que está lidando com outros seres humanos. Ainda, humanização consiste no respeito a quatro pilares, a saber: totalidade, individualidade, dignidade e autonomia. Justificativas factuais, epidemiológicas e legais podem ser evocadas como justificativas para a adoção de práticas humanizadas. Dessa maneira, algumas reflexões mostram-se necessárias, reflexões essas acerca das circunstâncias e dificuldades encontradas por aqueles que realizam uma práxis em saúde de forma humanizada, bem como acerca da importância da formação acadêmica na construção de profissionais éticos. Assim, a necessidade de práticas humanizadas realizadas pelos profissionais de saúde, principalmente em saúde pública, é uma máxima inexorável. São raros os profissionais que as têm e urgente é a necessidade de torná-las comuns