ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE O USO DE ESTATINAS E DECLÍNIO COGNITIVO

Autores

  • Alexandre Magno da Nóbrega Marinho
  • Amélia Maria Luna de Souza Moura
  • Jean Carlos dos Santos Monteiro
  • Daniela Borges da Rocha Macêdo
  • Izanny Theresa Galvão De Medeiros

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v6i1.151

Palavras-chave:

hipercolesterolemia; estatinas; declínio cognitivo

Resumo

Avaliar a relação entre uso de estatinas e declínio cognitivo (DC). Trata-se um estudo analítico observacional do tipo corte transversal nos ambulatórios clínicos do Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus de Campina Grande, na Paraíba, no período entre os meses de julho e setembro de 2016. Os 250 pacientes selecionados foram submetidos à aplicação do questionário, avaliados de acordo com a utilização ou não de estatinas e quanto à presença de DC através do Mini Exame do Estado Mental (MEEM); outras características relacionadas à saúde e risco cardiovascular foram avaliadas como potenciais fatores de risco para DC; sintomas depressivos e qualidade do sono foram investigados através do Inventário de Depressão de Beck (IDB) e escala de Epworth, respectivamente. Para análise estatística utilizou-se o teste x2, considerando-se o nível de significância de 5%. Para determinação da força da associação, calculou-se a Odds Ratio (OR) e o seu intervalo de confiança de 95% (IC95%). Após análise de regressão logística múltipla hierar­quizada verificou-se risco diminuído para associação de DC com as seguintes variáveis: gênero masculino (OR=0,52; IC95%=0,3-0,9), escolaridade maior ou igual a oito anos (OR=0,47; IC95%=0,27-0,81) e prática regular de exercícios (OR=0,37; IC95%=0,21-0,64). Nesse estudo o uso de estatinas não mostrou relação com DC. Torna-se imprescindível a realização de estudos do tipo longitudinal para o entendimento da real natureza dessa associação.

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Publicado

2017-04-30