AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE BUCAL E SEU IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.35572/rsc.v6i1.157Palavras-chave:
Autopercepção. Qualidade de vida. Saúde bucal.Resumo
A expectativa de vida da população vem se tornando cada vez mais elevada de forma que, vários estudos têm sido desenvolvidos de modo a contribuir para a melhoria da qualidade de vida na terceira idade. O presente estudo teve como objetivo conhecer a autopercepção de saúde bucal de idosos e avaliar a influência que a mesma exerce no cotidiano desses indivíduos. Foi realizada uma revisão de literatura, tendo sido consultadas publicações nacionais e internacionais disponíveis nas bases de dados Bireme,Google acadêmico, Pubmed e no Scielo, nos últimos 20 anos. A autopercepção da saúde bucal foi medida pelo Índice GOHAI (Geriatric Oral Heath Assessment Index – Índice de Avaliação da Saúde Bucal Geriática) composto de doze perguntas divididas em três dimensões: funcional, psicossocial e dor. A autopercepção de saúde bucal do idoso não retrata a realidade clínica diagnosticada, sendo a saúde é vista como favorável e positiva quanto clinicamente é considerada de forma precária, devido à forte crença que a perda dental é natural do envelhecimento. Foram observadas diferenças estatísticas significantes do GOHAI, considerando o gênero, o estado civil e a necessidade de prótese, relacionando a pior percepção. Os resultados mostram a importância da autopercepção da saúde bucal pelos idosos, reforçando a necessidade de políticas de promoção de saúde voltadas para a população idosa, no intuito de disseminar informações sobre saúde bucal, bem como ações reabilitadoras visando uma maior autonomia e uma melhor qualidade de vida.