UMA REFLEXÃO PELO CAMINHAR DA COGESTÃO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE

Resumo

Objetivo: compartilhar a nossa experiência com a educação permanente em saúde e cogestão em saúde, por uma perspectiva reflexiva evidenciando o antes – como os agentes comunitários de saúde se sentiam com a sua atuação? -, o durante – o que foi cultivado durante esse processo? - e o depois – nós transformamos as ações dos agentes comunitários de saúde? Métodos: Trata-se de um relato reflexivo vinculado a uma pesquisa-ação, de abordagem qualitativa, onde se realizou 24 oficinas de trabalho em duas unidades básicas de saúde da cidade de Campina Grande-PB, durante os anos de 2014, 2015 e 2016. As oficinas foram desenvolvidas na forma de rodas de conversas, gravadas e transcritas na íntegra para, posteriormente, serem analisadas segundo a técnica de análise de conteúdo proposta por Bardin. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética sobre número de CAAE 11893112.0.0000.5182. Resultados: Unir a cogestão e a educação permanente em saúde é sinônimo de transformação das práticas cotidianas dos trabalhadores do SUS. Com ambos, conseguimos mudar a realidade dos agentes comunitários de ambas as unidades básicas de saúde, promovendo a sua autovalorização profissional e os incentivando a praticar o pensamento crítico/reflexivo no desempenho das suas ações na comunidade. Conclusão: A educação permanente demonstrou sua versatilidade no diagnóstico e intervenção dos problemas vivenciados por esses profissionais, onde foi notório o desenvolvimento dos agentes quando ouvidos e instigados a refletir sobre seu processo de trabalho, permitindo assim, produzir novos significados em suas ações e melhorando as suas condutas na prática da prevenção e cuidados em saúde.