HIPOVITAMINOSE D E ALTERAÇÕES COGNITIVAS EM IDOSOS: Uma Revisão Bibliográfica.

Autores

  • Cátia Sueli S. Eufrazino
  • Jucianny Sales Silva
  • Júlia Oliveira Aires Serrano Luz

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v5i1.203

Resumo

Introdução: A vitamina D tem seu papel bem estabelecido no metabolismo ósseo e do cálcio. Diversos estudos têm demonstrado o seu papel extraesquelético, tentando correlacionar com o desenvolvimento de patologias em ascensão de prevalência, tais como os distúrbios cognitivos. Mesmo presente em todas as faixas etárias, a deficiência de vitamina D é deveras frequente em idosos. Objetivo: Avaliar a associação entre Função Cognitiva com a baixa concentração dos níveis de Vitamina D em idosos. Métodos: Foi realizado levantamento bibliográfico de artigos sobre correlação da deficiência de vitamina D e alterações cognitivas em idosos nos bancos de dados eletrônicos LILACS, MEDLINE, SCIELO, PUBMED; publicados no período de janeiro de 2005 a maio de 2015, incluindo publicações em Inglês, Espanhol e Português. Dois autores de forma independente extraíram os dados e qualidade dos estudos usando critérios pré-definidos, sendo excluídos os artigos que contivessem estudos em animais e incluíssem pessoas com idade inferior a 60 anos. Resultados: 21 artigos foram selecionados. A maior parte foi classificada com qualidade ótima ou boa, proveniente dos Estados Unidos da América, sendo estudos transversais, com pacientes com 60 anos ou mais, deficiência de Vitamina D e demência, em periódicos de Neurologia. No total, somando-se os trabalhos, a população avaliada compreendeu a 24.943 indivíduos. Conclusão: Os estudos selecionados encontraram-se em uma classificação satisfatória em relação à sua qualidade de elaboração (Classes A e B). Neste trabalho evidenciou-se uma maior relação, por meio dos artigos avaliados, da associação entre níveis séricos de 25 OH vitamina D abaixo de 20 ng/mL, com a presença de alterações cognitivas.

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Publicado

2016-04-30