AVALIAÇÃO DA MALIGNIDADE DE PÓLIPOS ENDOMETRIAIS NA PÓS-MENOPAUSA

Autores

  • Mayra Pereira dos Santos
  • Arthur Diego de Aquino Moreira
  • Felipe Matheus Neves Silva
  • Margarida Rosa dos Santos Almeida de Almeida

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v5i2.215

Resumo

Esta pesquisa objetivou avaliar o índice de malignização de pólipos endometriais em mulheres na pós-menopausa e descrever, de acordo com o histopatológico, idade da paciente, idade de menopausa, tempo de pós-menopausa, raça, paridade, presença de diabetes e/ou hipertensão, uso de Tamoxifeno e TRH, e sintomatologia. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e transversal, onde foram estudadas as pacientes pós-menopausadas submetidas em 2015 a histeroscopia, diagnosticando pólipo endometrial, em um Hospital Universitário na Paraíba. A amostra consistiu em 49 pacientes, 4 delas com adenocarcinoma. As pacientes foram divididas em dois grupos: com histopatológico benigno e maligno, apresentando, respectivamente, médias de idade de 60,91 x 58,75 anos; idade de menopausa de 58,68 x 48,5 anos; tempo de menopausa de 10,26 x 10,25 anos; paridade de 3,48 x 1 filhos; prevalências de diabetes de 22% x 0%; hipertensão de 57,77% x 25%; sangramento uterino de 11,11% x 25%; e raça branca de 55,5% x 75%. O uso de TRH e Tamoxifeno foi relatado em apenas uma paciente, sem malignidade. Observou-se que as variáveis de idade da paciente e de menopausa, tempo de menopausa, diabetes e hipertensão não condizem com os relatos na literatura que lhes destacam como fatores de risco, já a menor paridade, cor branca e presença de sangramento uterino foram realmente mais elevadas nos grupos com câncer, condizendo com as referências. Conclui-se que são necessárias novas pesquisas com maior número de pacientes para validar e ampliar percepções e abordagens sobre os fatores de risco dessa patologia, diminuindo a lacuna entre teoria e prática.

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Publicado

2016-08-30