PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES HEPATOPATAS COM ASCITE.

Autores

  • Irigrácin Lima Diniz Basílio
  • Anderson Feitosa Lisbôa Castro
  • Artur Henrique Sudário Oliveira
  • Janilson Dantas de Sousa Carvalho
  • Juliana Marinho de Oliveira
  • Wesley Moisés de Araújo Lemos Vasconcelos

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v5i2.216

Resumo

Apresenta-se descrição das características clínicas, laboratoriais e epidemiológicas de pacientes com cirrose hepática descompensada com ascite. Trata-se de estudo prospectivo, transversal e observacional, realizado entre abril de 2014 e março de 2015, envolvendo pacientes com ascite devido à hepatopatia admitidos no Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC). Os dados obtidos foram armazenados em formulário e organizados nos programas Microsoft Office Excel® versão 2010 e GraphPad Prism® 6 e, a partir disso, realizadas análises estatísticas. Fizeram parte da amostra estudada 38 pacientes, dos quais 68,4% (n=26) eram homens, 44,7% (n=17) tinham idade entre 41 e 60 anos e a maioria deles eram brancos e pardos (39,5% ou n=15 cada). A principal etiologia da doença hepática foi o alcoolismo, com 65,8% (n=25). Na escala de Child-Pugh, 3,1% (n=1) foram classe A, 43,8% (n=14) classe B, e 53,1% (n=17) classe C . De acordo com o escore MELD, 60,6% (n=20) apresentaram valor inferior ou igual a 20. 57,9% foram submetidos a paracentese (n=22) e, destes, 13,6 % (n=3) tiveram o diagnóstico de PBE. A realização rotineira de paracentese na admissão hospitalar, a classificação dos pacientes de acordo com a função hepática e a prevenção de complicações como PBE visam a uma melhoria do prognóstico.

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Publicado

2016-08-30