ESTUDO DE PREVALÊNCIA DE LESÕES ORAIS MALIGNAS OU COM POTENCIAL DE MALIGNIZAÇÃO, COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DO CÂNCER ORAL: UMA REVISÃO DA LITERATURA.

Autores

  • Arthur Bruno Pereira Cavalcante
  • Joanna Gadelha Sarmento de Abrantes
  • João Nilton Lopes de Sousa
  • Keila Martha Amorim Barroso

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v5i2.221

Resumo

Esse estudo tem como objetivo identificar os principais métodos de prevenção do câncer bucal, rastreando na literatura os estudos de prevalência das lesões orais malignas e com potencial de malignização. Para tanto, foi realizado um estudo bibliográfico nas bases de dados: BVS e Pubmed, no período de 2005 a 2015. Os programas de prevenção contra o câncer bucal ainda apresentam falhas em sua execução. A prevenção do câncer bucal é realizada, basicamente, por meio da orientação para eliminação ou redução de consumo de tabaco e álcool, e do evitar exposição ao sol para os cânceres de lábio inferior, além da detecção e tratamento precoce das lesões orais, juntamente com ações de prevenção primária baseada em educação em saúde que também se destacam como um método eficaz de combate à doença. Ações relacionadas ao rastreamento de lesões malignas, ou com potencial de malignização, foram consideradas na literatura como sendo um método efetivo para o diagnóstico precoce da doença, entretanto, não são comuns os relatos de programas de rastreamento propriamente ditos. Diante disso, foram buscados estudos que analisaram a prevalência de lesões orais como método de prevenção do câncer bucal. Os resultados indicaram que o câncer bucal e as lesões com potencial de malignização ocorrem com maior frequência em indivíduos do gênero masculino, acima da sexta década de vida que fazem uso do tabaco, do álcool ou o uso combinado desses fatores. Dentre as lesões que têm potencial de malignização, a leucoplasia oral corresponde ao grupo de lesões mais frequentemente encontradas na cavidade bucal.

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Publicado

2016-08-30