USO DE PLANTAS MEDICINAIS NOS SERVIÇOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: UMA REVISÃO NARRATIVA

Autores

  • Sandna Larissa Freitas dos Santos
  • Hérick Hebert da Silva Alves
  • Karla Bruna Nogueira Torres Barros
  • Cinara Vidal Pessoa

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v5i3.230

Resumo

O estudo tem como objetivo realizar uma revisão narrativa da literatura, para apresentar o conhecimento científico já produzido sobre os aspectos da utilização das plantas medicinais nos serviços do Sistema Único de Saúde. As bases de dados utilizadas foram: LILACS, SciELO, MEDLINE e BVS. Para a busca dos artigos foram utilizadas palavras-chaves em português, inglês e espanhol: Plantas Medicinais; Terapias Complementares; Saúde Pública. Os critérios de inclusão foram: pesquisas que abordassem os aspectos das perspectivas do uso de plantas medicinais no SUS, publicadas em inglês, português ou espanhol; em formato de artigos no período de 2010 a 2016. No SUS, as ações/programas com plantas medicinais e fitoterapia, distribuídos em todas as regiões do País, ocorrem de maneira diferenciada, com relação aos produtos e serviços oferecidos e, principalmente, às espécies de plantas medicinais disponibilizadas, em virtude dos diferentes biomas. Alguns Estados/municípios, já com muitos anos de existência, possuem políticas e legislação específicas para o serviço de fitoterapia no SUS e laboratórios de produção, disponibilizando plantas medicinais e/ou seus derivados, prioritariamente, na atenção básica, além de publicações para profissionais de saúde e população sobre uso racional desses produtos. Ressalta-se a importância de orientação profissional, pois o uso ocorre muitas vezes desconhecendo a possível existência de toxicidade e mesmo sua comprovada ação terapêutica, forma correta de cultivo, preparo, indicações e contraindicações, acreditando que, por serem plantas medicinais, não são prejudiciais à saúde, independente da forma e quantidade utilizada.

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Publicado

2016-12-30