RELAÇÃO DAS VARIÁVEIS EPIDEMIOLÓGICAS COM O NÚMERO DE ÓBITOS NA LEUCEMIA INFANTIL, PARAÍBA, BRASIL.

Autores

  • Carina Scanoni Maia
  • Priscyla Rocha de Brito Lira
  • Jorge Alves de Sousa
  • Marcone Almeida Dantas Júnior
  • Gyl Everson de Souza Maciel

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v4i2.249

Palavras-chave:

Leucemia, Variáveis epidemiológicas, Óbitos.

Resumo

Dentre as diversas neoplasias da infância, as leucemias representam a principal causa de óbitos no Brasil e no mundo. Este trabalho objetiva analisar os aspectos epidemiológicos da leucemia infantil e a relação destes com o número de óbitos. De um total de 41 registros, foram analisados 39 prontuários de pacientes atendidos em um Centro de Referência Estadual da Paraíba no período de 2007 a 2011. A análise estatística foi realizada pelo teste qui-quadrado e/ou pelo teste exato de Fisher e calculados o Oddsratio com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. Destaca-se que 28,2% dos pacientes foram a óbito ocorrendo uma estabilidade nesse percentual entre os anos analisados. Entre os pacientes com leucemia, 53,8% eram do sexo feminino e a forma linfoide aguda o subtipo mais frequente (87,1%). A faixa etária mais acometida e o maior número de óbitos foram em pacientes de zero a quatro anos. Entre os avaliados, 43,6% apresentaram remissão e 28,2% apresentaram recidiva. A quimioterapia foi realizada em 66,6% e a radioterapia associada com a quimioterapia em 33,3%. Conclui-se que as variáveis epidemiológicas diferem de algumas pesquisas realizadas em outros municípios brasileiros e foi constatado que, pacientes que apresentaram remissão, mas não tiveram recidivas e foram tratados com quimioterapia associada a radioterapia, apresentam maiores chances de sobreviver.

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Publicado

2015-08-30