TRADIÇÃO POPULAR DO USO DE PLANTAS MEDICINAIS: AÇÃO EXTENSIONISTA SOBRE CRENÇAS, USO, MANEJO E FORMAS DE PREPARO.

Autores

  • Cristina Ruan Ferreira de Araújo
  • Saulo Rios Mariz
  • Mayrla de Sousa Coutinho
  • Eliene Pereira da Costa
  • José Olivandro Duarte de Oliveira
  • Emerson Araújo Do Bú

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v4i3.269

Resumo

Objetivo: Descrever ações de sensibilização e orientação de populares para garantir o uso racional e melhor aproveitamento da fitoterapia. Métodos: Estudo desenvolvido de acordo com os preceitos da pesquisa-ação, uma pesquisa social com base empírica, concebida e realizada em estreita associação com a resolução de problemas coletivos. A atividade foi desenvolvida em 2013, no Bairro Malvinas da cidade de Campina Grande (PB) pelo PET Conexões de Saberes Fitoterapia. Resultados e Discussões: A ação extensionista contou com a participação de 11 voluntários, com idades entre 33 e 69 anos. Houve o predomínio de famílias que declaravam ter renda média de até um salário mínimo, ter adquirido o conhecimento sobre plantas com parentes e/ou familiares, e todos faziam uso dessa terapia para tratar problemas de saúde diversos, obtendo as plantas principalmente pela compra em férias livres e mercados. Nas oficinas, várias plantas medicinais foram discutidas, à luz de suas histórias e lendas, contexto histórico, usos variados, sua tradição popular e indicações científicas. A automedicação e associação com medicamentos foram apontadas, como principais riscos relacionados ao uso da fitoterapia. A forma de preparo que mais despertou o interesse dos participantes foi o lambedor, recebendo especial ênfase ao fim da ação. Conclusões: As populações carecem de orientação sobre o uso da fitoterapia, já que se trata de uma terapêutica de baixo custo, eficaz e de fácil acesso, presente em seu cotidiano. A comunidade do bairro foi beneficiada com a ação, que, juntamente aos extensionistas pôde construir um saber válido e eficaz. 

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Publicado

2015-12-30