VARIAÇÕES ANATÔMICAS NA PORÇÃO ANTERIOR DO POLÍGONO DE WILLIS

Autores

  • Maurus Marques de Almeida Holanda
  • Daniel de Araújo Paz
  • Débora de Araújo Paz
  • Juliete Melo Diniz
  • Raiza Luna Peixoto
  • Thiago Márcio de Medeiros Maciel

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v3i1.281

Resumo

O círculo arterial cerebral (CAC), também conhecido como “polígono de Willis”, corresponde a uma complexa rede anastomótica entre os sistemas arteriais carotídeo interno e vertebrobasilar, está localizada na base do crânio e é sede de inúmeras variações anatômicas. Em uma série de 1.413 cérebros, a maior já publicada, o modelo clássico (proposto por T. Willis em seu trabalho original) só foi encontrado em 34,5% dos casos. O presente estudo objetiva descrever a frequência cujas principais variantes do modelo clássico se manifestam. Foram estudados 16 cérebros de cadáveres humanos adultos (18 a 60 anos), de ambos os sexos, independentemente da etnia, captados junto ao Serviço de Verificação de Óbitos da Paraíba, nos quais nenhuma doença intracraniana tivesse deflagrado ou contribuído com a causa mortis. Observou-se uma taxa de variação anatômica na circulação carotídea de 31,25%. O hemisfério cerebral que parece ser mais acometido por anormalidades no sistema carotídeo é o esquerdo; o vaso da porção posterior do polígono mais acometido por alterações é a artéria cerebral média. O conhecimento das variações anatômica do CAC é de fundamental importância para a compreensão do surgimento de doenças cerebrovasculares, como o aneurisma, na realização de processos neurocirúrgicos e apresenta grande importância nas avaliações radiológicas.

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Publicado

2014-04-30