VARIAÇÕES ANATÔMICAS NA PORÇÃO POSTERIOR DO POLÍGONO DE WILLIS.

Autores

  • Maurus Marques Almeida de Holanda
  • Daniel de Araújo Paz
  • Débora de Araújo Paz
  • Lorena Luryann Cartaxo da Silva
  • Raiza Luna Peixoto
  • Juliete Melo Diniz

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v3i2.303

Resumo

O encéfalo é vascularizado pelas artérias carótidas internas e vertebrais que, na base do crânio, formam um polígono anastomótico; o círculo arterial cerebral (CAC), também conhecido como polígono de Willis, é fundamental para a irrigação cerebral. É frequente a ocorrência de variações anatômicas no CAC, muitas das quais se correlacionam ao surgimento de doenças cerebrovasculares. O estudo objetivou identificar a prevalência das variações anatômicas das artérias da porção posterior do CAC com base em dados obtidos no exame necroscópico de cadáveres humanos do Serviço de Verificação de Óbitos localizado na Universidade Federal da Paraíba. Foram dissecados 30 hemisférios cerebrais de cadáveres humanos de ambos os sexos, entre 18 e 70 anos. Posteriormente, foram estudadas a circulação vértebrobasilar e a carotídea interna. Observou-se uma taxa de variação anatômica de 60% na circulação cerebral posterior. O hemisfério cerebral mais acometido por anormalidades
foi o direito. As variações anatômicas foram mais prevalentes na artéria comunicante posterior, e o tipo de variação anatômica mais frequente foi a hipoplasia. O conhecimento das peculiaridades das variações anatômicas do CAC é fundamental, devido a sua grande prevalência; o estudo dele é imprescindível para a compreensão do surgimento de doenças cerebrovasculares, como os aneurismas; para a realização de procedimentos microvasculares reconstrutivos; bem como para o fornecimento de informações essenciais às avaliações radiológicas.

Downloads

Publicado

2014-08-30