OBTENÇÃO DE QUITOSANA FÚNGICA CRESCIDA EM MEIO ALTERNATIVO CONSTITUÍDO COM FARINHA DE CARAPAÇA DE CAMARÃO.

Autores

  • Anabelle Camarotti de Lima Batista
  • Maria Gilnara Lima Bandeira
  • Francisco Ernesto de Souza Neto
  • Weslley de Souza Paiva
  • Diandra Nala Reginaldo Rodrigues
  • Antonio Cleyton Arruda de Azevedo Costa

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v3i3.309

Resumo

A carcinicultura é um dos destaques da economia brasileira, no que se refere a indústria do pescado, em 2010 a carcinicultura marinha no Brasil produziu cerca de 69.513 toneladas de camarão, essa grande produção gera impactos ambientais através dos descartes dos resíduos do processamento, principalmente as carapaças e cabeças de crustáceos, os quais têm baixo ou nenhum valor comercial para os produtores de camarão, com isso, a necessidade de buscar novas tecnologias e formas sustentáveis para amenizar os impactos ambientais gerados pela indústria da carcinicultura se torna evidente. Com base nisso, foi utilizada a carapaça do camarão seca e triturada (farinha de camarão) como fonte alternativa de carbono para o crescimento fúngico, extraindo o biopolímero quitosana. Ocorreu produção de quitosana em todas as amostras. A melhor amostra (ensaio 1) apresentou um rendimento de 19%, contendo as variantes: farinha de camarão (0,5g), glicose (0,5g), pH (4), peptona (0,25g) e extrato de levedura (0,15g) e observou-se que nas mesmas condições com a variância de pH de 4 para 8 houve um decréscimo de 3% do rendimento, muito provavelmente pelo aumento do pH e notou-se também que com o aumento da farinha de camarão em 0,5g e decréscimo de 0,5g da glicose, ambas fontes de carbono e com pH 8, houve um aumento na produção da quitosana em 7%. Esses resultados evidenciam o efeito positivo da farinha de camarão como fonte de carbono alternativa para crescimento fúngico.

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Publicado

2014-12-30