ANTICORPOS MONOCLONAIS: IMPLICAÇÕES TERAPÊUTICAS NO CÂNCER

Autores

  • Maria Lúcia da Silva Cordeiro
  • Natasha Lorenna Ferreira da Silva
  • Michele Rossana Ferreira Vaz
  • Franklin Ferreira de Farias Nóbrega

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v3i3.329

Palavras-chave:

anticorpos, monoclonais, biofármacos, câncer.

Resumo

A baixa seletividade dos métodos convencionais para diagnóstico e terapia de neoplasias, bem como o fato de muitas vezes não alcançarem o sucesso terapêutico desejado constitui uma das principais dificuldades para a prática oncológica. Diante disso, a biotecnologia através da melhor compreensão da biologia do câncer, possibilitou o desenvolvimento de novas e efetivas opções de biofármacos com ação em sítios específicos nas células tumorais, os mesmos, representam um grande avanço na terapêutica médica contra o câncer. Dentre esses novos medicamentos, destacam-se os anticorpos monoclonais que atualmente representam uma nova opção terapêutica utilizada no tratamento de tumores. O objetivo desta revisão remete-se a apresentação do uso clínico dos anticorpos monoclonais empregados no tratamento do câncer. Assim, buscou-se identificar os anticorpos monoclonais disponíveis no mercado e descrever seus aspectos farmacológicos. Atualmente existe uma série de anticorpos monoclonais aprovados para uso clínico, destes, foram identificados nove que vem sendo utilizados na terapêutica do câncer, são eles: Panitumumabe, Cetuximabe, Trastuzumabe, Bevacizumabe, Rituximabe, Gemtuzumabe ozogamicina, Nimotuzumabe, Alemtuzumabe, Ibritumomabe tiuxetano. A tecnologia de produção de anticorpos monoclonais recombinantes possibilitou a obtenção de anticorpos menos imunogênicos e mais específicos, diminuindo as reações adversas e aumentando sua eficácia. Assim, combinações apropriadas de anticorpos com fármacos que combatem o câncer e as construções como os anticorpos completamente humanos representam um importante passo no tratamento bem sucedido de neoplasias.

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Publicado

2014-12-30