CORRELAÇÃO CITO-HISTOLÓGICA COM ACHADOS COLPOSCÓPICOS NO DIAGNÓSTICO DE LESÃO CERVICAL

Autores

  • Martha Eleonôra de Andrade Lima
  • Ana Raquel de Andrade Lima Barbosa
  • Ana Pryscila Meira da Silva
  • Cláudia do Nascimento Silva
  • Fernanda Lima de Vasconcelos
  • Guilherme Augusto de Andrade Lima Barbosa
  • Keila Larissa do Amaral Melo
  • Rayana Elias Maia

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v1i2.376

Palavras-chave:

Lesões intra-epiteliais escamosas; Citopatologia; Colposcopia; Hispopatologia; Estudo comparativo

Resumo

Objetivos: Avaliar a correlação diagnóstica entre os exames citológico, colposcópico e histopatológico (padrão-ouro) de biópsias colpodirigidas para diagnóstico de lesão cervical. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo (janeiro de 2004 a dezembro de 2009), transversal e descritivo, onde foram avaliados 150 pacientes atendidas nos Ambulatórios de Ginecologia do Hospital Universitário Alcides Carneiro – Campina Grande, PB. O encaminhamento à colposcopia foi realizado baseado nos seguintes critérios; exames citológicos prévios com resultado anormal e lesões suspeitas ao exame ginecológico. Resultados: As pacientes apresentaram idade média de 42,5 anos. Os resultados citopatológicos foram os seguintes: 24% negativo para neoplasia; 22% lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau; 28,7% lesão intra-epitelial escamosa de alto grau; 19,3% constituídos por células atípicas de significado indeterminado e 4,6% dos casos de carcinoma escamoso invasor. Para o diagnóstico citológico de lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau, a correlação entre os três métodos foi de 30,3%. Para lesão intra-epitelial escamosa de alto grau, houve  concordância em 65,11% dos casos e, para carcinoma invasor, essa porcentagem foi de 71,4%. Conclusões: Observou-se uma maior correlação dos três métodos diagnósticos em lesões de grau mais avançado. Nos casos menos avançados, o grau de dispersão foi significativo e o erro foi maior. Logo, o uso em conjunto do tripé diagnóstico clássico é essencial para uma conduta adequada e de melhor relação custo-benefício para os pacientes.

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Publicado

2010-08-30