RELAÇÃO TERAPÊUTICA E MODERNIDADE LÍQUIDA: IMPLICAÇÕES PARA A PSICOTERAPIA CENTRADA NA PESSOA
DOI:
https://doi.org/10.35572/rsc.v9i1.387Palavras-chave:
Relação terapêutica; Modernidade Líquida; Abordagem Centrada na Pessoa; Psicoterapia.Resumo
Uma efemeridade paira sobre os relacionamentos humanos na atualidade que se configura a partir de uma espécie de modernidade líquida, fluida, superficial e que encaminha os sujeitos cada vez mais à individualidade e ao isolamento. Sob esse viés, pode-se refletir que o homem atual desenvolve relações superficiais que pouco denotam sua experiência trazendo um fechamento em si. O presente estudo compreende que a construção da subjetividade ocorre de maneira histórico-dialética, ou seja, pauta-se na história e funcionamento social em que se está inserido. Desse modo, o estudo trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo narrativa de caráter exploratório, que intercepta principalmente as proposições teóricas de Zygmunt Bauman acerca da modernidade líquida e Carl Rogers no que concerne a relação terapêutica proposta pela Abordagem Centrada na Pessoa (ACP). Portanto, teve como objetivo discutir as implicações da modernidade líquida segundo Bauman para a relação terapêutica na psicoterapia centrada na pessoa de Carl Rogers.