ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE DE TERAPIA INTENSIVA COM DIETA POR SONDA NASOENTERAL: QUAL A ABRANGÊNCIA?

Autores

  • Bruna Yhang da Costa Silva Ifce
  • Senhor Faculdade Pitágoras - Fortaleza

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v10i2.391

Resumo

Objetivo: este estudo visou identificar na literatura quais atividades devem compor a assistência de Enfermagem prestada ao paciente em Unidade de Terapia Intensiva em uso de terapia nutricional por sonda nasoenteral. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa. Foi realizada uma busca de artigos publicados entre 2014 e 2019, na base de dados Science Direct Journal, nas revistas International Journal of Nursing Studies, Intensive and Critical Care Nursing, Intensive & Amp: Critical Care Nursing e Critical Care Nursing Clinics of North America, utilizando os descritores “enteral nutrition” AND “nursing care” AND “intensive care unit”. Foram encontrados 33 artigos, cujos resumos foram lidos. Destes, 16 publicações se relacionaram com o tema e foram avaliadas na íntegra, para compreensão e análise. Resultados: A Nutrição Enteral é indicada na UTI quando há desnutrição, risco nutricional, disfagia, intubação orotraqueal, anorexia e disfunção gastrintestinal. É comumente administrada por sonda gástrica ou entérica. Ao utilizar sonda nasoenteral o paciente está suscetível, principalmente, a complicações mecânicas e gastrintestinais, mas desnutrição, pneumonia e perda do cateter também ocorrem. Para detê-las, a assistência de Enfermagem deve incluir massagem abdominal, verificação periódica da posição da sonda, fixação do cateter, administração da dieta, monitorização e registro de intercorrências. Conclusão: O número de procedimentos evidenciados sugere que a assistência de Enfermagem ao paciente em UTI com dieta por sonda nasoenteral é ampla, abrange desde aspectos que viabilizam a oferta de dieta até a prevenção e tratamento de complicações e, consequentemente, impacta na redução do risco de desenvolvimento de desnutrição e de complicações respiratórias.

Biografia do Autor

  • Senhor, Faculdade Pitágoras - Fortaleza

    Enfermeiro, pós-graduando em Enfermagem em Terapia Intensiva

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Publicado

2022-02-14