PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS USUÁRIOS DE UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTOJUVENIL (CAPSI)

Autores

  • Luiz Gustavo Silva
  • Osvaldo Irineu Lopes de Araújo Costa
  • Lia Araújo Guabiraba
  • Ingridy Fernanda Vasconcelos Nobrega
  • Edmundo de Oliveira Gaudêncio

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v10i1.412

Palavras-chave:

Epidemiologia, Saúde Mental, Saúde da Criança e do Adolescente

Resumo

O presente estudo teve por objetivo caracterizar o perfil epidemiológico dos usuários de um Centro de Atenção Psicossocial Infantil na cidade de Campina Grande, Paraíba, no período de 2018 a 2019. Trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa que se baseou na análise de prontuários ativos de indivíduos com até 18 anos incompletos atendidos no serviço. Para a construção das tabelas e análise dos dados de acordo a frequência, foi utilizado o programa Microsoft Excel®. Foi observada a predominância de usuários do sexo masculino, com média de idade de 12 anos, renda familiar de um salário mínimo, com média de quatro moradores no domicílio e que recebiam benefício assistencial, sendo o mais frequente o “Bolsa Família”. Mais da metade dos atendimentos relacionavam-se a dificuldade no processo ensino/aprendizagem, comportamento agressivo, transtornos ansiosos e depressivos. Os transtornos mais encontrados foram o retardo mental leve e os transtornos hipercinéticos. Grande parte dos usuários faziam uso de medicação, cuja classe de psicotrópicos mais utilizada foram os antipsicóticos atípicos e, dentre estes, a risperidona. Conclui-se que o conhecimento do perfil epidemiológico das crianças e adolescentes torna possível o desenvolvimento de políticas públicas e programas de intervenção mais direcionados a esta população, de forma a prevenir e/ou atenuar os prejuízos socioeducativos decorrentes de transtornos mentais que acometem esta população já no início da vida.

 

Palavras-chave: Epidemiologia, Saúde Mental, Saúde da Criança e Adolescente.

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Publicado

2021-09-16