HIPERTENSÃO ARTERIAL CONTROLADA E SUA RELAÇÃO COM A SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO

Autores

  • Lais Fernanda Sumocoski
  • Renata Campos

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v9i2.428

Resumo

Objetivou-se avaliar se hipertensão arterial sistêmica (HAS) controlada relaciona-se com predisposição à síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) e o efeito que gera ao desempenho respiratório. Participaram da pesquisa 25 indivíduos cadastrados nas Estratégias de Saúde da Família de um município norte catarinense. Foram coletados valores de idade, índice de massa corporal (IMC), sinais vitais, informações sobre tempo de existência da HAS, medicamentos utilizados, presença de tabagismo, ex-tabagismo, e qualidade da alimentação. Para avaliar presença de sintomatologia de SAOS, estilo de vida e nível de atividade dos indivíduos foram aplicados respectivamente os Questionários de Berlim, Fantástico e Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). A análise do desempenho respiratório foi verificada pelos valores de capacidade inspiratória, fluxo aéreo expiratório e cirtometria. Os resultados revelaram que a média de idade foi de 58,32±12,95 anos, 80% da amostra apresentou alto índice para possuir SAOS, possuía estilo de vida bom (69,04±7,25), 64% apresentou índice ativo no IPAQ, e possuíam valores de capacidade inspiratória (p=0,004) e fluxo aéreo expiratório (p=0,004) inferiores aos de referência, com padrão respiratório apical e redução da mobilidade torácica, entretanto não houve uma associação significativa entre HAS controlada e a SAOS, mas pode ocorrer uma predisposição futura de hipertensos controlados desenvolver a síndrome, devido ao alto risco apresentado no questionário Berlim, as inadequações nas variáveis antropométricas e os valores baixos das medidas respiratórias.

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Publicado

2020-12-30