INCIDÊNCIA DAS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST’S) DA POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE
DOI:
https://doi.org/10.35572/rsc.v10i1.433Palavras-chave:
Vulnerabilidade em Saúde; Infecções Sexualmente Transmissíveis; Pessoas Privadas de LiberdadeResumo
Introdução: As populações mais vulneráveis às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), chamadas de populações-chave, são grupos definidos que apresentam questões comportamentais, sociais e legais que aumentam sua vulnerabilidade às IST’s. Objetivo: Analisar a situação de vulnerabilidade em saúde da população carcerária de uma unidade prisional do interior do Estado de São Paulo com foco na incidência das infecções sexualmente transmissíveis: hepatite B, hepatite C, sífilis e HIV. Método: Pesquisa descritiva e transversal de cunho retrospectivo. Método de coleta de dados do tipo análise documental. Resultados: Foram analisados os prontuários de 25 presos que realizaram os testes rápidos no período de julho de 2017 a julho de 2018 para HIV, Sífilis, Hepatite B e Hepatite C e que tiveram um dos respectivos testes positivados. A média de idade foi de 29,2 anos, 100% (n=25) do sexo masculino, quanto a orientação sexual encontrou-se nos prontuários que 16% (n=4) heterossexuais, 56% (n=14) homossexuais, 16% (n=4) bissexuais e 12% a informação não constava no prontuário, quanto ao estado civil 44% (n=11) solteiros, 40% (n=10) amasiados, 12% (n=3) casados e 4% (n=1) viúvo, quanto ao grau de escolaridade 48% (n=12) possuíam ensino fundamental incompleto, 36% (n=9) ensino fundamental completo, 12% (n=3) ensino médio incompleto e 4% (n=1) ensino médio completo. Conclusão: Os resultados deste estudo reiteraram que as pessoas privadas de liberdade compõem um grupo vulnerável à infecção e evidenciam a necessidade de ações públicas, incluindo estratégias, que contemplem a demanda de saúde dos internos do sistema prisional do Estado.
Palavras-chave: Vulnerabilidade em Saúde; Infecções Sexualmente Transmissíveis; Pessoas Privadas de Liberdade