PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM FEBRE CHIKUNGUNYA CRÔNICA EM HOSPITAL TERCIÁRIO DE CAMPINA GRANDE - PARAÍBA

Autores

  • Evania Claudino UFCG
  • Raphael Brito Vieira Universidade Federal de Pernambuco
  • Débora Assis de Souza Universidade de Pernambuco
  • Virgínia Rossana Brito Vieira Universidade Estadual da Paraíbaa

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v10i2.443

Palavras-chave:

Febre de Chikungunya. Vírus Chikungunya. Artralgia. Artrite.

Resumo

A Febre Chikungunya (FC), causada pelo vírus Chikungunya, apresenta características clínicas semelhante às outras arboviroses. O estágio crônico, definido pela persistência clínica por mais de três meses, atinge 43% dos infectados e representa significativo fator de prejuízo na qualidade de vida. Objetivou-se identificar o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes acometidos por FC crônica. Estudo observacional e transversal, com abordagem quantitativa, realizado no setor de Reumatologia do Hospital Universitário Alcides Carneiro, em Campina Grande-PB, no período de agosto de 2019 a julho de 2020. A amostra envolveu adultos entre 18 e 75 anos e que realizaram acompanhamento na instituição. A coleta de dados ocorreu através de formulário constituído por 26 questões sobre aspectos clínicos e epidemiológicos. Os dados foram armazenados, organizados e analisados estatisticamente no software Microsoft Office Excel®. As características mais prevalentes foram o sexo feminino, adulto, pardo e sem exame laboratorial confirmatório. Observou-se relação entre idade e duração da cronicidade, com tempo máximo de cinco anos. Os principais sintomas na afecção aguda foram artralgia, mialgia e febre, enquanto os crônicos foram artralgia, mialgia e fadiga. As principais articulações acometidas foram o ombro, as interfalangeanas e joelho. As comorbidades mais frequentes foram hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus tipo 2. Acometidos pela FC crônica possuem perfil clínico-epidemiológico similar. Contudo, são escassos os estudos relacionados ao tema no Brasil, sobretudo no Nordeste, região endêmica. A caracterização dos acometidos possibilita intervenções direcionadas que mitiguem suas nocivas consequências para a sociedade

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Publicado

2022-02-14