INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS NOS NASCIDOS VIVOS COM FENDA LABIAL E/OU PALATINA

Autores

  • Cristiano Eduardo Antunes Unioeste
  • Júlia Fernandes Góis Orrutéa
  • Fernando Mazetto Brizola Unioeste
  • Gisele Ferreira Paris

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v10i2.480

Palavras-chave:

Fenda labial, Fissura palatina, Regionalização, Idade materna

Resumo

Objetivo: analisar a proporção de nascidos vivos com fendas labial e/ou palatina conforme raça, região de nascimento, idade e escolaridade materna, duração da gravidez, peso do recém-nascido e Apgar do 1º e do 5º minuto. Método: estudo quantitativo, descritivo a partir dos dados coletados no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, para o Brasil e suas regiões no período de 2004 a 2018. Para análises estatísticas foi utilizado o software Minitab versão 19.1. Resultados: verificou-se, pelo teste Qui-Quadrado, que, com exceção do fator escolaridade da mãe, todos os demais estão associados com a presença de fenda labial e/ou palatina. Os neonatos que apresentaram a maior probabilidade de sofrerem de fendas orais foram os da raça branca, nascidos na região Sul, pesando menos de 2500 gramas, cuja mãe tem mais de 35 anos, duração da gravidez menor que 37 semanas e com escore Apgar do 1º e do 5º minuto menores que 8. Ademais, notou-se uma maior probabilidade de os dados não serem ignorados na Declaração de Nascidos Vivos quando ocorre o nascimento de uma criança com fenda labial e/ou palatina. Conclusão: os resultados confirmaram a relação de diversos fatores com as fissuras labiais e/ou palatinas. A partir disso, são necessárias políticas públicas relacionadas à saúde materno-infantil considerando as particularidades da sociedade brasileira.

 

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Publicado

2022-02-14