USO DE POLÍMEROS EM MÉTODOS DE PLASTINAÇÃO: UMA BREVE REVISÃO

Autores

  • Karen Cristina Barbosa Chaves
  • Camila Botelho Miguel
  • Claudio Silva Teixeira

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v9i3.465

Palavras-chave:

Anatomia; Métodos; Dissecação.

Resumo

A plastinação é uma técnica de preservação tecidual em que a água e lipídios do tecido são substituídos por polímeros. Esta técnica envolve quatro procedimentos básicos em que o espécime é submetido a fixação, desidratação, impregnação forçada e endurecimento. Estudos têm descrito quatro métodos de plastinação, os quais obtêm espécimes impregnados com silicone, resina epoxi, resina poliéster ou emulsão polimerizante. Os espécimes plastinados têm se tornado atrativos em exposições e amplamente aplicáveis na pesquisa, ensino e diagnóstico. Os métodos de plastinação vêm sendo explorados com outros tipos de polímeros e sofrendo modificações para o desenvolvimento de peças plastinadas. O presente estudo teve como objetivo desenvolver uma revisão narrativa dos polímeros usados nos métodos de plastinação nos últimos 5 anos. As bases de dados, SciELO, LILACS e MEDLINE, foram utilizadas na busca de trabalhos usando os métodos de plastinação no período de 2012 a 2017. Em nossa busca, foram encontrados 9 trabalhos que utilizaram diferentes polímeros e metodologias adaptadas para a obtenção de espécimes plastinados. Em geral, foi possível observar que todos os polímeros usados nos trabalhos mostraram vantagens na confecção de peças plastinadas, tais como durabilidade, retenção da forma, tamanho e cor, ausência de resíduos tóxicos, melhor manuseio, inodoras, análise clínica e patofisiológica, identificação de estruturas e exposição de peças plastinadas ao público geral.

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Publicado

2021-04-15