CORRELAÇÃO ENTRE NÍVEIS SÉRICOS DE VITAMINA D E RISCO DE CÂNCER: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Maria Roseneide dos Santos Torres
  • Felipe Gomes Santiago
  • Gabriela Oliveira Chaves
  • Natália Silva Macedo
  • Tarcila Gurgel Aquino

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v7i1.85

Palavras-chave:

vitamin D and cancer; Hipovitamiose D; 25-hidroxivitamina D; 1,25-diidroxivitamina D.

Resumo

Objetivos: Verificar a ação da vitamina D no organismo humano, enfatizando a  relação entre os seus níveis séricos, bem como a sua suplementação e de seus análogos com o risco de desenvolvimento de câncer e com a mortalidade por causas relacionadas ao câncer. Método: Revisão bibliográfica realizada entre o período de dezembro de 2016 até maio de 2017, com artigos publicados entre 2006 e 2017 nas plataformas de dados PubMed, SciELO, COCHRANE, LILACS e MEDLINE, tendo sido encontrado um total de 37 artigos. Resultados: Efeitos antineoplásicos observados in vitro mostram ação sobre células-tronco cancerígenas que foram correlacionados com elevada expressão do VDR. Os níveis séricos de vitamina D apresentam relação inversa com a incidência de alguns tipos de câncer, como o de mama e o colorretal. Mulheres com concentrações de 25(OH)D de 40 ng/mL ou mais apresentaram um risco 65% menor de câncer do que mulheres com níveis de 20 ng/mL ou menos. Os estudos analisados não encontraram correlação entre a suplementação de vitamina D com a incidência de câncer, apenas uma tendência na diminuição da mortalidade. Conclusão: Foi documentada atividade antineoplásica in vitro e in vivo da forma ativa da vitamina D. Entretanto, nos estudos em humanos, evidências apontam uma atuação mais incisiva na progressão do câncer do que na própria carcinogênese, com maiores efeitos na redução da mortalidade do que no risco de câncer. Dessa forma, novos estudos precisam ser realizados para melhor esclarecer os efeitos da vitamina D na carcinogênese e progressão do câncer.

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Publicado

2018-04-30