PRODUTOS FERMENTADOS A BASE DE SOJA (Glycine max): FERMENTAÇÃO LÁCTICA E EM ESTADO SEMISSÓLIDO

Autores

  • Edgleiga Farias Alvez Feitosa
  • Joanny Lays Bandeira Cruz da Silva
  • Amanda Chirley Brito Leite
  • Luana Camila Cordeiro Braz
  • Layann Rafaella Feitosa Leite
  • Jean César Farias de Queiroz

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v3i3.330

Palavras-chave:

Iogurte de soja, Tempeh, Penicillium roqueforti, Bactérias lácticas

Resumo

No mercado consumidor atual existe uma demanda crescente por produtos saudáveis e diversificados. A sociedade está mais ciente dos benefícios de alimentos fermentados, inclusive daqueles à base de soja. A fermentação semissólida tem ganhado novamente a atenção, devido aos maiores rendimentos na obtenção de produtos. Nesse trabalho foram analisadas estratégias de produção de fermentados tendo como substrato grãos de soja e leite de soja. Foi produzido iogurte a partir da fermentação láctica do leite de soja com a flora microbiana (Streptococcus thermophilus e Lactobacillus delbrueckii ssp. bulgaricus) obtida de iogurte natural por cerca de 6 horas em temperatura ambiente. Grãos de soja, hidratados e triturados, foram utilizados como meio na fermentação semissólida por Penicillium roqueforti. O meio com inóculo foi armazenado em sete sacos plásticos em condições microaerófilas por 7 dias a 30±5 ºC. Na fermentação do leite de soja para produção do iogurte houve redução do pH de 7,6 para 5,0 e do °Brix de 12 para 8,2, indicando o consumo de açucares e produção de ácidos lácticos. Os valores de produtividade, fator de conversão do substrato em produto e rendimento foram 157,44 g.L-1.h-1, 0,984 g/g e 96 %, respectivamente. Na fermentação semissólida, o maior crescimento do P. roqueforti ocorreu no meio contendo somente os grãos de soja hidratados e triturados. A adição de sal ao meio atuou como inibidor. Obteve-se sucesso em ambos os processos, já que houve crescimento microbiano resultante do consumo do substrato. 

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Publicado

2014-12-30