SINTOMAS DE ESTRESSE E BURNOUT ENTRE PERITOS CRIMINAIS

Autores

  • Gracielle Malheiro dos Santos UFCG/ CES/ Professora
  • Sr. Eduardo Universidade Federal do Tocantins. Curso de Psicologia. Campus de Miracema, Tocantins,
  • Ângelo Professor Mestre na Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde.
  • Pablo Castanho Professor Doutor na Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia. Departamento de Psicologia Clínica.
  • Bruno Mestrando em Psicologia da Saúde pelo Programa de Psicologia em Saúde da Universidade Estadual da Paraíba. Campina Grande, Paraíba, Brasil.
  • Luciana Tavares Lopes Secretaria de Segurança e da Defesa Social. Governo do Estado da Paraíba
  • Cleyton Professor Doutor da Faculdade de Medicina Nova Esperança. Campus João Pessoa, Paraíba, Brasil.
  • Magaly Professora Mestre em Saúde Pública na Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Educação e Saúde. Unidade Acadêmica de Enfermagem. Campus de Cuité, Paraíba, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.35572/7303ze74

Palavras-chave:

esgotamento psicológico; estresse psicológico; polícia; saúde do trabalhador

Resumo

Este estudo teve como objetivo identificar aspectos ligados ao trabalho, à sintomatologia do estresse e a síndrome de Burnout entre policiais civis que são peritos criminais no estado da Paraíba. Participaram 55 peritos criminais (20,37% da população total). Com uso da Escala de Caracterização de Burnout (ECB) verificou-se Burnout em 25,5% dos participantes. Com o Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos de Lipp (ISSL) foi indicado 34,5% de estresse, todos em fases de resistência ou de quase-exaustão. O Burnout foi mais frequente nos homens e o estresse nas mulheres. As maiores dificuldades no trabalho naqueles com Burnout foram: falta ou inadequação de equipamentos; baixo reconhecimento institucional; conflitos de valores pessoais com as situações do trabalho; desejo de mudar de cargo/função; insatisfação com as normas institucionais, mudanças organizacionais e o ambiente físico. Naqueles com estresse as dificuldades foram: muitas horas extras; trabalhar por produtividade; conflitos de valores pessoais com os da instituição; sentir-se inseguro/medo pelo tipo de trabalho; falta de reconhecimento institucional. Portanto, registrou-se entre os policiais-peritos avaliados aspectos negativos ligados a organização e ao processo de trabalho, o que aponta para a necessidade de atenção e desenvolvimento de programas e políticas que visem os cuidados em saúde desses profissionais.

Biografia do Autor

  • Sr. Eduardo, Universidade Federal do Tocantins. Curso de Psicologia. Campus de Miracema, Tocantins,

    Doutorando em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Mestre em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Tem graduação em Psicologia pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e em Administração, pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Atualmente é professor do curso de Psicologia da Universidade Federal do Tocantins (UFT).

  • Ângelo, Professor Mestre na Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde.

    Doutorado em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo-USP. Possui graduação em Licenciatura Plena Em Psicologia pela Universidade Estadual da Paraíba (2000), graduação em Formação Em Psicologia Clínica pela Universidade Estadual da Paraíba (2001) e mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual da Paraíba (2007). É professor da Universidade Federal de Campina Grande. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde Pública, atuando principalmente nos seguintes temas: psicanálise e reforma psiquiátrica, clínica ampliada, psicanálise e saúde pública, sofrimento psíquico e subjetividade. Membro do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi.

  • Pablo Castanho, Professor Doutor na Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia. Departamento de Psicologia Clínica.

    Professor doutor do departamento de Psicologia Clínica (PSC) do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP). Possui graduação em Psicologia (1999) e mestrado em Psicologia Social (2005) pela Universidade de São Paulo (USP). Doutor em Psicologia Clínica pela PUC-SP (2012). Membro da Reseaux Groupe et Liens Intersubjectifs e da International Association for Group Psychotherapy and Group Processes (IAGP), tendo ocupado cargo diretivo na última. Pesquisa e trabalha com grupos centrados em uma tarefa a partir de uma perspectiva psicanalítica. Possui experiência, sobretudo, nas áreas de saúde mental, atendimento à populações em vulnerabilidade social e multilinguismo.

  • Bruno, Mestrando em Psicologia da Saúde pelo Programa de Psicologia em Saúde da Universidade Estadual da Paraíba. Campina Grande, Paraíba, Brasil.

    Bacharel em Direito pelo Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) e Graduando em Psicologia pela Universidade Federal de Campina Grande. Mestrando em Psicologia da Saúde, linha de pesquisa "Trabalho, Saúde e Subjetividade", Especialista em "Perícia e Investigação Criminal" pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Especialista em Inteligência Policial e Análise Criminal pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Pesquisador-Científico (voluntário) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) - PIBIC. Professor, conteudista e elaborador de material didático/instrucional do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB (PRONATEC / Campus: Campina Grande e Guarabira). Professor do Centro de Educação da Polícia Militar do Estado da Paraíba - CEPMPB. Professor e Tutor da Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP. Compõe o quadro de professores da Academia de Ensino da Polícia Civil da Paraíba - AEP . Professor de História (Geral, Brasil e Paraíba) da Fundação Fé e Alegria (curso Pré-Vestibular).

  • Luciana Tavares Lopes, Secretaria de Segurança e da Defesa Social. Governo do Estado da Paraíba

    Bacharel em Direito. Epecialista em Ciências Penais e Perita Criminal no estado da Paraíba.

  • Cleyton, Professor Doutor da Faculdade de Medicina Nova Esperança. Campus João Pessoa, Paraíba, Brasil.

    Bacharel em Enfermagem graduado pela Universidade Federal da Paraíba (2009). Licenciatura Plena em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba (2011). Especialista em Terapia Intensiva (2010) e em Enfermagem do Trabalho (2011), ambas pela Faculdades Integradas de Patos (FIP). Especialista em Saúde da Família e Comunidade na modalidade de Residência Multiprofissional em Saúde (2011) pelo Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Paraíba (NESC/UFPB); Mestre em Modelos de Decisão e Saúde pelo Departamento de Estatística CCEN/CCS/UFPB (2013). Especialista em Epidemiologia da Saúde do Trabalhador pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (2014). Doutor em Enfermagem na Atenção à Saúde (2018) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte CCS/UFRN, na linha de pesquisa Vigilância em Saúde. Cursando Especialização em Acupuntura na Shen - Estudos de Medicina Chinesa (2019). Foi chefe do Núcleo de Capacitação e Pesquisa do Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador do Estado da Paraíba(2013-2015). Lecionou no Curso Superior em Segurança no Trabalho e do Curso de Enfermagem da Faculdade Maurício de Nassau. Atualmente é docente no curso de Medicina da Faculdade de Medicina Nova Esperança e no Mestrado Profissional em Saúde da Família da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança; Pesquisador Bolsista (FUNPEC) e Facilitador Pedagógico do Programa de Educação Permanente em Saúde da Família (PEPSUS) da Secretária de Educação a Distância (SEDIS) da UFRN. Publica trabalhos pertinentes à área da Enfermagem e Saúde em geral, atuando, principalmente, com os temas Saúde Pública, com ênfase em Saúde Coletiva, Saúde do Trabalhador, Atenção Primária em Saúde, Saúde do Idoso, Terapia Intensiva, (In)segurança Alimentar e Nutricional, Desnutrição, Tecnologia em Saúde, Saúde da Criança e adolescente, Urgência e Emergência, Síndrome de Burnout, Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, Medicina Tradicional Chinesa (Auriculoterapia, ventosaterapia, acupuntura).

  • Magaly, Professora Mestre em Saúde Pública na Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Educação e Saúde. Unidade Acadêmica de Enfermagem. Campus de Cuité, Paraíba, Brasil.

    Doutoranda em Psicologia Clínica na linha de pesquisa Intervenções em Psicanálise, Mestre em Saúde Pública pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Especialista em Saúde Coletiva com Ênfase em PSF, Especialista em Atendimento Pré-hospitalar, Urgência e Emergência, Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem Santa Emilia de Rodat. Atualmente é enfermeira - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) na cidade de Sousa-PB, possui experiencia em Estratégia de Saúde da Família e Docência no ensino médio e superior. Professora Assistente I da Universidade Federal de Campina Grande- Campus Cuité.

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Publicado

2025-10-23