DOR TORÁCICA NA SALA DE EMERGÊNCIA - A IMPORTÂNCIA DE UMA SISTEMATIZAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.35572/rsc.v1i1.2Keywords:
Dor torácica; Emergência. Protocolo. Doenças cardiovasculares.Abstract
A dor torácica é uma manifestação sintomática relativamente frequente e complexa, uma vez que pode ser decorrente de causas cardíacas e não-cardíacas de múltiplos mecanismos fisiopatológicos, manifestando-se aguda ou cronicamente, com expressão clínica nem sempre de fácil distinção entre as diferentes etiologias. Até 7% de todos os casos atendidos em unidades de atendimento de emergências relacionam-se a queixas de dor torácica. Dessa maneira, objetivou-se avaliar a dor torácica e sua sistematização na sala de emergência através de um levantamento das fichas de atendimento 144 pacientes que deram entrada nas unidades de emergência de hospitais do SUS ou conveniados. O estudo foi de caráter descritivo, quantitativo, documental e prospectivo com método de procedimento casual. Observou-se discreta predominância do sexo masculino (51,2%) com média de 55,4 ± 19,9 anos e como primeira manifestação clínica o infarto agudo do miocárdio. As profissões foram associadas, em percentil, à aposentadoria (53), do lar (12), agricultor (8), profissional autônomo (5,8) enquanto policial militar e pedreiro foram de 4,4. Foi encontrado em 56,2% como etiologia de dor torácica para causas cardíacas tratados de forma diferente entre os plantonistas emergencistas, sem qualquer protocolo ou algoritmo específico de tratamento. Dentre os vários fatores de risco às doenças cardiovasculares foi cadastrado apenas o nível de pressão arterial (159/91 ± 22/8, respectivamente às pressões sistólica e diastólica). Em conclusão a inexistência de protocolo à dor torácica na sala de emergência aponta para uma correção urgente, objetivando rapidez, eficiência, alta qualidade de cuidados e contenção de despesas.