OCORRÊNCIA DE FRATURA DENTÁRIA EM ESCOLARES DE 12 ANOS NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

Autores/as

  • Liege Helena Freitas Fernandes
  • Tayná Ribeiro Monteiro de Figueiredo
  • Yêska Paola Costa Aguiar
  • Andreia Medeiros Rodrigues Cardoso
  • Alessandro Leite Cavalcanti

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v6i2.165

Palabras clave:

Traumatismos Dentários; Saúde Bucal; Odontopediatria.

Resumen

As fraturas dentárias são situações bastante comuns nos consultórios odontológicos, principalmente dos odontopediatras. Objetivo: descrever a prevalência de fraturas dentárias na dentição permanente em escolares de 12 anos residentes na região Nordeste. Metodologia: Foram utilizados dados secundários, oriundos do Projeto SB Brasil 2010 – Condições de Saúde Bucal da População Brasileira. A amostra foi composta por 2041 escolares de 12 anos dos nove estados nordestinos. Foram coletados dados acerca da presença de trauma dentário, localização (capital/interior), tipo de trauma por dente, sexo, raça e vergonha ao sorrir, renda familiar e tipo de serviço utilizado. Resultados: A prevalência de trauma dentário foi de 21,1%, com maior ocorrência de lesões restritas ao esmalte dentário (16,1%), sendo os elementos 11 e 21 mais atingidos (10,3% e 8,5%, respectivamente). Os indivíduos mais acometidos foram homens (22,1%), de raça parda (55,8%) e que vivem no interior (24,0%). Dentre as capitais, Salvador foi a que apresentou maior incidência do agravo (17,5%) e João Pessoa apresentou menor (7,8%). Dos indivíduos que sofreram fratura dentária 26,5% relataram vergonha ao sorrir e 23,7% procuraram o serviço público. Conclusão: Observou-se maior ocorrência de lesões de pequena magnitude, restritas ao esmalte dentário, sendo os incisivos centrais maxilares os dentes mais acometidos.

Publicado

2017-08-30