A FAMÍLIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM AUTISMO E O TRABALHO DO CAPSi: VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS

Autores/as

  • Mônica Cavalcanti Trindade
  • Edmundo de Oliveira Gaudêncio
  • Maria Eduarda de Melo Pires Ferreira Santana

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v8i3.26

Palabras clave:

Transtorno autístico; família; Centro de atenção psicossocial.

Resumen

 

O presente estudo objetivou avaliar as mudanças na dinâmica familiar de crianças autistas após serem acompanhadas no Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil-CAPSi. Realizou-se estudo descritivo com abordagem qualitativa. O cenário de pesquisa foi o CAPSi em Campina Grande. Os dados foram coletados utilizando a entrevista semiestruturada, sendo entrevistados onze cuidadores durante o mês de outubro de 2016. Para análise optou-se pela Análise de Conteúdo. Das falas emergiram três unidades temáticas: a descoberta do ser social, cuidadores: papel na dinâmica familiar e propostas para o crescimento do CAPSi. Apreendeu-se que o seguimento no CAPSi representa impacto positivo na reabilitação dos autistas no tocante a aquisição da linguagem e convívio social com os familiares. Os cuidadores sentem-se mais seguros e apoiados, contudo, apresentaram como necessidade a aquisição do fonoaudiólogo, assim como de acréscimos em dias de terapêutica no serviço. Os componentes da equipe do CAPSi são considerados atores sociais que fazem parte da rede de apoio proposta pelo Ministério da Saúde na reabilitação dos portadores de TEA, assumindo seu papel na socialização e no cuidado dos pacientes e dos familiares.

Publicado

2019-12-30