ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE PLANTAS TÓXICAS EM ESCOLAS ESTADUAIS NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE (PB) COMO ESTRATÉGIA NA PREV ENÇÃO DE INTOXICAÇÕES

Autores/as

  • Sayonara Maria Lia Fook
  • Yette da Cruz Soares
  • Cristiane Falcão de Almeida
  • Rosângela Bezerra de Abrantes
  • Celeide Maria Belmont Sabino Meira
  • Itavielly Layany Franca Feitosa
  • Saulo Rios Mariz

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v3i1.283

Resumen

A flora brasileira apresenta várias espécies tóxicas para o ser humano, com usos diversos, o que propicia a ocorrência de casos de intoxicação. Esse trabalho teve, como objetivo, reconhecer as plantas tóxicas presentes em 40 escolas estaduais do município de Campina Grande-PB e avaliar a exposição humana a esses espécimes no meio escolar, através da aplicação de um questionário padrão. O material botânico coletado foi identificado no Laboratório de Botânica (LB) da UEPB. Verificou-se a presença, em 34 escolas (85%), de diversas plantas tóxicas, das quais dez foram reconhecidas, a exemplo da comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia picta Schott.), que foi encontrada em 20 instituições de ensino (58,8%). Observou-se que a maioria das plantas tóxicas foi encontrada nos jardins escolares (78%). Nas 34 escolas que apresentaram plantas tóxicas, foi relatado somente 1 (3%) caso de intoxicação, o qual se deu pela urtiga (Fleurya aestuans L.), retirada do local após a ocorrência do acidente. Os resultados mostram que, apesar da baixa ocorrência de relatos de intoxicação, a presença de espécies tóxicas nas escolas é um fato que justifica a realização de trabalhos de promoção da saúde visando à prevenção de intoxicações por plantas, pois a maioria das pessoas ignora a toxicidade de espécies vegetais.

Publicado

2014-04-30