DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE JUVENIL

Autores/as

  • Valderez Araújo de Lima Ramos
  • Paulo Alberto de Lima Ramos

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v1i1.3

Palabras clave:

Artrite reumatoide juvenil. Densidade mineral óssea. Densiometria óssea.

Resumen

O objetivo do trabalho foi avaliar a densidade mineral óssea em pacientes portadores de artrite reumatoide juvenil (ARJ). Foi realizado um estudo transversal que incluiu 64 pacientes (46 do sexo feminino) com ARJ, idade media de 12,1±5,4 anos, subdivididos em três grupos clínicos de acordo com o padrão de início dos sintomas nos primeiros seis meses da doença: oligoarticular, poliarticular e sistêmico. O grupo oligoarticular inclui 35 pacientes, 25 do sexo feminino, com idade média de 11,2±5,1 anos.O grupo poliarticular foi constituído por 17 pacientes, 14 do sexo feminino, com idade média de 5,6±0,9 anos. O grupo sistêmico inclui 12 pacientes, 7 do sexo masculino, com idade média de 12,3±4,6 anos. A densiometria mineral óssea (DMO) foi realizada na coluna vertebral entre a segunda (L2) e a quarta (L4) vértebras lombares, utilizando-se aparelho de densiometria óssea de raios X de dupla energia. Os resultados foram comparados aos valores de normalidade e expressos em desvios padrão da média para a idade e sexo (SDS). O grupo oligoarticular apresentou DMO média (SDS-0,317±0,336) dentro dos limites da normalidade. O grupo poliarticular mostrou DMO média (SDS - 1,000±0,489) no limite inferior da normalidade, enquanto que a DMO média se mostrou diminuída, com valores inferiores a -1 desvio padrão (SDS - 1.300±0,603) no grupo de pacientes com a forma sistêmica de ARJ, indicando osteopenia. Em conclusão, pacientes portadores portadores de ARJ devem ter suas densidades minerais ósseas seguidas atentamente pela possibilidade de osteopenia, especialmente aqueles com as formas mais graves da doença, poliarticular e sistêmica.

Publicado

2010-04-30