AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM AMBIENTE ESCOLAR SOBRE ARBOVIROSES: RELATO DE EXPERIÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.35572/rsc.v8i3.30Palabras clave:
infecções por arbovírus; dengue; educação em saúde; saúde pública.Resumen
Ao longo dos anos têm sido verificados contínuos esforços do Ministério da Saúde em combater os focos do mosquito Aedes aegypti como principal meio de prevenção das arboviroses. A educação em saúde é uma estratégia eficaz e duradoura para este fim, sendo as escolas um dos principais alvos, conforme foi reconhecido pelo Programa Saúde na Escola (2008), que busca construir uma cultura voltada à promoção de saúde e conscientização dos estudantes, através de uma parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação. Assim, o presente artigo tem como objetivo relatar a experiência sobre educação em saúde em relação ao Aedes aegypti e arboviroses realizadas no ambiente escolar. Trata-se de um relato de experiência, com abordagem descritiva, sobre a vivência das ações educativas contra o Aedes aegypti em escolas estaduais do município de Campina Grande-PB, localizadas nos bairros cujos índices de infestação predial para o Aedes aegypti foram elevados. As atividades ocorreram durante o período de vigência do projeto de extensão no ano de 2016. Os sujeitos da pesquisa foram os graduandos de medicina, professores e alunos das escolas. Foram realizadas capacitações com os alunos extensionistas sobre os temas abordados, foram contempladas atuações educativas contra o Aedes aegypti e sobre as arboviroses, para tanto, foram realizadas palestras, elaborações de materiais educativos, rodas de conversa e contação de histórias na perspectiva de sensibilizar os alunos e professores e assim, estimular que o conhecimento adquirido fosse propagado no ambiente domiciliar, na perspectiva de gerar mudanças de hábitos. A experiência permitiu evidenciar que a educação em saúde é essencial para a reflexão e mudança de comportamento na vida dos indivíduos; que precisa ser sistematicamente planejada, pois proporciona medidas comportamentais para alcançar um efeito intencional sobre a própria saúde; que o ambiente escolar é uma importante ferramenta de educação em saúde capaz de tornar o estudante um participante ativo no combate à dengue, chikungunya e zika, sendo conhecedor dos determinantes do processo saúde-doença; e que as atividades extensionistas promoveram também a formação complementar dos alunos do curso de Medicina, potencializando o desenvolvimento de habilidades e competências nas diversas áreas do conhecimento.