A INFLUÊNCIA DO IDH NA INCIDÊNCIA E MORTALIDADE DO CÂNCER DE PÂNCREAS
DOI:
https://doi.org/10.35572/rsc.v8i2.36Palabras clave:
Indicadores de Desenvolvimento; Neoplasias Pancreáticas; Epidemiologia.Resumen
O câncer de pâncreas é um dos tumores considerados mais letais, pois evolui de maneira silenciosa, sem apresentar sinais específicos, assim, quando é diagnosticado muitos pacientes já se encontram em estágios avançados da doença, tornando o prognóstico muito ruim. Dessa forma, o presente trabalho objetivou comparar a incidência e a mortalidade do câncer de pâncreas no Brasil com países em diversos níveis de desenvolvimento, sobretudo os mais desenvolvidos do mundo (Noruega, Austrália e Suíça, respectivamente, segundo o ranking do IDH da ONU). Para isso, utilizou-se a base de dados do The Global Cancer Observatory (GCO) e artigos das bases de dados LILACS e Scielo. De acordo com os resultados, constatou-se que a incidência de câncer de pâncreas no Brasil é de 6% (12.594 novos casos) e a mortalidade 5,7% (11.858 mortes estimadas). Na Noruega a mortalidade supera a incidência, 16,8% (900 mortes estimadas) contra 14,6% (783 novos casos). Na Austrália a incidência é de 14,5% (3.601 novos casos) e a mortalidade de 12,8% (3.183 mortes estimadas). Na Suíça a incidência é de 17,3% (1.480 novos casos) e a mortalidade 16,7% (1.431 mortes estimadas). Diante disso, mesmo apresentando um IDH mais baixo, o Brasil apresenta uma incidência menor desse tipo de câncer em relação aos outros países, ainda que a relação incidência/mortalidade seja muito próxima em todos eles, o que corrobora com o fato de apesar dos avanços da medicina com o advento de equipamentos que ajudam no diagnostico e tratamento do câncer, a redução da taxa de mortalidade pela doença continua sendo um desafio mesmo para os países cujo IDH é muito alto.