ASSISTÊNCIA HUMANIZADA AO PARTO NO INSTITUTO DE SAÚDE ELPÍDIO DE ALMEIDA (ISEA): RESULTADOS PERINATAIS
DOI:
https://doi.org/10.35572/rsc.v1i2.367Palabras clave:
Humanização; Nascimento; Recém-nascidoResumen
Objetivo: descrever os resultados perinatais obtidos em um projeto de Humanização da Assistência ao Parto no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA). Métodos: estudo de intervenção, aberto, realizado como projeto-piloto para implementar um modelo de assistência humanizada ao parto e ao nascimento em um serviço do Sistema Único de Saúde (SUS). O acompanhamento do trabalho de parto, o parto e a assistência ao recém-nascido seguiu as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde. Logo após o nascimento, estimulou-se o contato precoce mãe-bebê com amamentação na sala de parto e ligadura tardia do cordão umbilical. Não se realizou aspiração de rotina das vias aéreas superiores, procedendo-se em geral apenas o aquecimento e secagem dos neonatos. Os dados foram analisados no programa Epi-Info 3.5.1. Resultados: a equipe atendeu 181 bebês (excluindo-se os natimortos e anencéfalos). Apenas 6,1% dos recém-nascidos (RN) apresentaram escore de Apgar menor que sete no 1° minuto e nenhum no 5° minuto. Ligadura tardia do cordão foi realizada em 91,2% dos RN. Cerca de 91% dos bebês foram amamentados na sala de parto. Aspiração de vias aéreas superiores foi procedida em 22,1% dos RN e em 3,3% houve ventilação por máscara. A evolução neonatal foi satisfatória, com um único caso de morte por erro inato do metabolismo. Conclusões: esta experiência-piloto demonstra como a assistência com o mínimo de intervenções promove resultados perinatais favoráveis e, assim, deve servir de estímulo à implementação de práticas humanizadas para atendimento neonatal nas maternidades do SUS.