SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSOS: ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE CAPACIDADE FUNCIONAL E VULNERABILIDADE

Autores/as

  • Andrezza Duque Terapeuta Ocupacional, Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Sergipe e Professora do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Sergipe
  • Maiara Nascimento da Silva Terapeuta Ocupacional da Prefeitura Municipal de Itabaianinha
  • Adrielle Barreto Santos Terapeuta Ocupacional. Residente em Atenção Hospitalar à Saúde do Hospital Universitário de Lagarto.
  • Geicielle Santos Paixão Terapeuta Ocupacional do Centro Especializado de Reabilitação da Prefeitura Municipal de Lagarto.
  • Raphaela Schiassi Hernandes 5Terapeuta Ocupacional, Doutora em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e Professora do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Sergipe, SE, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v11i1.471

Palabras clave:

idoso; depressão; capacidade funcional; atenção básica.

Resumen

Objetivo: Identificar a ocorrência de sintomas depressivos e sua relação com capacidade funcional e vulnerabilidade em idosos. Método: Estudo descritivo, quantitativo, de corte transversal. Realizado com 44 idosos, com 60 anos ou mais, de ambos os sexos e que estavam cadastrados em uma unidade de saúde da família de um município do interior sergipano. A coleta foi realizada no domicílio ou na unidade e foi utilizado questionário para obtenção de dados sociodemográficos e de condições de saúde e instrumentos padronizados e validados: Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage, Escala de Lawton, Índice de Katz e o Protocolo de Identificação do Idoso Vulnerável. Resultados: Entre os participantes, 25% apresentaram sintomas sugestivos de depressão, sendo 22,73% depressão leve e 2,27% depressão severa; 43,18% eram independentes nas AIVD e 56,82% dependentes, sendo 20,46% parcialmente e 36,36% totalmente. Nas AVD, 81,82% eram independentes e 18,18% dependentes; em relação à vulnerabilidade, 38,64% apresentaram-se frágeis. Observaram-se maiores proporções de sintomas depressivos em idosos do sexo masculino, com idade avançada, sem religião, com nenhuma escolaridade, casados, residindo só, com autopercepção de saúde regular/ruim, que faziam uso de medicamentos, dependentes nas AIVD, independentes nas AVD e frágeis. Conclusões: Os achados da pesquisa evidenciaram que a ocorrência de idosos com sintomas sugestivos de depressão e em situação de vulnerabilidade foi bastante relevante na população investigada. A identificação desses dados demonstra a necessidade de estratégias efetivas de cuidado aos idosos assistidos pela equipe de saúde da família.

Biografía del autor/a

  • Andrezza Duque, Terapeuta Ocupacional, Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Sergipe e Professora do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Sergipe

    Professora Adjunta do curso de Terapia Ocupacional na Universidade Federal de Sergipe (Campus Lagarto). Graduação em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de Pernambuco/UFPE (2007). Mestre em Saúde Coletiva pelo Programa de Pós-Graduação Integrado em Saúde Coletiva (PPGISC/UFPE 2011) e Doutora em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS/UFS 2019). Possui formação no Conceito Neuroevolutivo Bobath - Adulto. Foi Professora Auxiliar 1 do Curso de Terapia Ocupacional/UFPE (2010/2011). Tem interesse nos seguintes temas: Saúde Pública; Epidemiologia; Análise Espacial; Saúde do Idoso e Envelhecimento.

Publicado

2023-03-09