SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSOS: ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE CAPACIDADE FUNCIONAL E VULNERABILIDADE
DOI:
https://doi.org/10.35572/rsc.v11i1.471Palabras clave:
idoso; depressão; capacidade funcional; atenção básica.Resumen
Objetivo: Identificar a ocorrência de sintomas depressivos e sua relação com capacidade funcional e vulnerabilidade em idosos. Método: Estudo descritivo, quantitativo, de corte transversal. Realizado com 44 idosos, com 60 anos ou mais, de ambos os sexos e que estavam cadastrados em uma unidade de saúde da família de um município do interior sergipano. A coleta foi realizada no domicílio ou na unidade e foi utilizado questionário para obtenção de dados sociodemográficos e de condições de saúde e instrumentos padronizados e validados: Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage, Escala de Lawton, Índice de Katz e o Protocolo de Identificação do Idoso Vulnerável. Resultados: Entre os participantes, 25% apresentaram sintomas sugestivos de depressão, sendo 22,73% depressão leve e 2,27% depressão severa; 43,18% eram independentes nas AIVD e 56,82% dependentes, sendo 20,46% parcialmente e 36,36% totalmente. Nas AVD, 81,82% eram independentes e 18,18% dependentes; em relação à vulnerabilidade, 38,64% apresentaram-se frágeis. Observaram-se maiores proporções de sintomas depressivos em idosos do sexo masculino, com idade avançada, sem religião, com nenhuma escolaridade, casados, residindo só, com autopercepção de saúde regular/ruim, que faziam uso de medicamentos, dependentes nas AIVD, independentes nas AVD e frágeis. Conclusões: Os achados da pesquisa evidenciaram que a ocorrência de idosos com sintomas sugestivos de depressão e em situação de vulnerabilidade foi bastante relevante na população investigada. A identificação desses dados demonstra a necessidade de estratégias efetivas de cuidado aos idosos assistidos pela equipe de saúde da família.