ATITUDES NEGATIVAS E ESTIGMA SOCIAL QUANTO A OBESIDADE ENTRE ESTUDANTES DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Autores/as

  • Maristela de Melo Moraes Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde. Campus de Campina Grande, Paraíba.
  • Ana Paula Melo da Silva Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Educação e Saúde. Curso de Nutrição. Campus de Cuité, Paraíba.
  • Gracielle Malheiro dos Santos Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Educação e Saúde. Curso de Nutrição. Campus de Cuité, Paraíba. Professora Assistente. Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Psicologia Clínica da Universidade de São Paulo.
  • Marina Maria Adelino Ferreira Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Educação e Saúde. Curso de Nutrição. Campus de Cuité, Paraíba.
  • David Bruno Melo Araújo Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Educação e Saúde. Curso de Nutrição. Campus de Cuité, Paraíba.
  • Pablo Castanho Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia. Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica, São Paulo
  • Juliana e Silva Oliveira Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Ciências Jurídicas e Sociais. Campus de Sousa, Paraíba. Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Psicologia Clínica da Universidade de São Paulo.

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v10i1.475

Palabras clave:

obesidade; sobrepeso; preconceito; estigma social; estudantes de ciências da saúde

Resumen

Introdução: atitudes negativas quanto à obesidade em profissionais de saúde provocam avaliações mais rígidas/restritivas dos indivíduos. Desta forma, é importante refletir sobre o tema nos cursos de graduação para auxiliar a identificar formas de avançar na superação do estigma quanto ao corpo gordo ainda na formação. Objetivo: investigar a presença de atitudes negativas em relação à obesidade entre estudantes de ciências da saúde. Métodos: estudo observacional. Utilizou-se a Escala de Atitudes Anti-Obesidade. Resultados: participaram 135 estudantes, sendo de nutrição (38,5%), enfermagem (32,6) e farmácia (28,9%). As médias de atitudes negativas foram mais altas no curso de nutrição. Entre ingressantes e os concluintes, nutrição diminuiu a média; os demais cursos aumentaram as atitudes negativas. Um maior número de itens de atitudes negativas ocorreu em ‘Depreciação social e do caráter’. Entretanto, as maiores médias foram nos itens: ‘Pessoas gordas não têm tanta coordenação motora quanto qualquer outra pessoa’, ‘Se eu fosse solteiro (a), eu não namoraria uma pessoa gorda’, ‘A maioria dos gordos compra muita besteira (“junk food”)’ e ‘Se as pessoas gordas realmente quisessem emagrecer, elas conseguiriam’. Conclusões: O público apresenta uma compreensão negativa ao excesso de peso, e essa atitude varia entre os cursos e períodos.

 

Palavras-chave: obesidade; sobrepeso; preconceito; estigma social; estudantes de ciências da saúde.

Biografía del autor/a

  • Maristela de Melo Moraes, Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde. Campus de Campina Grande, Paraíba.

    Professora Adjunta do Curso de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Doutorado em Psicologia Social pela Universidad Autónoma de Barcelona, Espanha; Mestrado em Saúde Coletiva pela Fiocruz Recife (IPqAM). Graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e sanitarista pela Fiocruz Recife (IPqAM). Coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Extensão sobre Drogas (NUD-UFCG), tutora do programa PET Saúde Interprofissionalidades da UFCG, integrante do GT Drogas e Sociedade da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (ANPEPP), integrante dos seguintes Grupos de Pesquisa: Práticas Discursivas e Modos de Viver (UFC); Política, Produção de Subjetividades e Práticas de Resistência (UFRN); Núcleo de Pesquisa e Estudos em Saúde Coletiva (UFCG). É colaboradora do Núcleo de Estudos sobre Drogas (NUCED - UFC). e integra o Coletivo Intercambiantes Brasil: Ética, bioética e direitos humanos no campo de álcool e outras drogas. Foi bolsista do Programa Internacional de Lideranças da LASPAU\Harvard University\Kellogg Foundation - Leadership Fellowship Program (2008-2011); foi coordenadora da ONG feminista Instituto PAPAI (atuou na instituição de 1998 a 2012); foi vice-presidente nacional da Associação Brasileira de Redutoras e Redutores de Danos (ABORDA), de 2006 a 2008; integrou a coordenação colegiada da Rede Pernambucana de Redução de Danos (2002 a 2006). Atualmente se dedica a estudos e ações de extensão relacionadas aos seguintes temas/áreas: políticas de cuidado em saúde e intersetoriais; medicamentalização e consumo de álcool e outras drogas; medicalização da vida e do sofrimento psíquico, especialmente de estudantes de universidade

  • Ana Paula Melo da Silva, Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Educação e Saúde. Curso de Nutrição. Campus de Cuité, Paraíba.

    Graduanda do curso de Bacharelado em Nutrição pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Centro de Educação e Saúde (CES), campus Cuité. Integrante do Grupo de Pesquisa e Trabalho Interprofissional (GPTI)

  • Gracielle Malheiro dos Santos, Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Educação e Saúde. Curso de Nutrição. Campus de Cuité, Paraíba. Professora Assistente. Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Psicologia Clínica da Universidade de São Paulo.

    Professora Assistente no curso de Nutrição na Unidade Acadêmica de Saúde da Universidade Federal de Campina Grande em Cuité-PB. Doutoranda pelo Programa de Pós -Graduação em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo. Nutricionista. Psicóloga. Mestre em Saúde Pública. Especialista em Auditoria em Saúde. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, Nutrição e Psicologia. Atuando principalmente nos seguintes temas: psicanalise , saúde mental e trabalho, epistemologia, avaliação e planejamento, interculturalidade, antropologia e sociologia de alimentação, clinica ampliada e educação em saúde. 

  • Marina Maria Adelino Ferreira, Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Educação e Saúde. Curso de Nutrição. Campus de Cuité, Paraíba.

    Graduanda do curso de Bacharelado em Nutrição pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Centro de Educação e Saúde (CES), campus Cuité. Integrante do Grupo de Pesquisa e Trabalho Interprofissional (GPTI)

  • David Bruno Melo Araújo, Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Educação e Saúde. Curso de Nutrição. Campus de Cuité, Paraíba.

    Graduando do curso de Bacharelado em Nutrição pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Centro de Educação e Saúde (CES), campus Cuité. Integrante do Grupo de Pesquisa e Trabalho Interprofissional (GPTI) 

  • Pablo Castanho, Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia. Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica, São Paulo

    Professor doutor do departamento de Psicologia Clínica (PSC) do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP). Possui graduação em Psicologia (1999) e mestrado em Psicologia Social (2005) pela Universidade de São Paulo (USP). Doutor em Psicologia Clínica pela PUC-SP (2012). Membro da Reseaux Groupe et Liens Intersubjectifs e da International Association for Group Psychotherapy and Group Processes (IAGP), tendo ocupado cargo diretivo na última. Pesquisa e trabalha com grupos centrados em uma tarefa a partir de uma perspectiva psicanalítica. Possui experiência, sobretudo, nas áreas de saúde mental, atendimento à populações em vulnerabilidade social e multilinguismo.

  • Juliana e Silva Oliveira, Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Ciências Jurídicas e Sociais. Campus de Sousa, Paraíba. Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Psicologia Clínica da Universidade de São Paulo.

    Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará. Graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (2006). Integrante dos seguintes Grupos de Pesquisa: Grupo de Estudos Marxistas em Serviço Social (GEPEMSS); Política, Produção de Subjetividades e Práticas de Resistência (UFRN). É colaboradora do Núcleo de Pesquisa e Extensão sobre Drogas (NUD-UFCG) e integra o Coletivo Intercambiantes Brasil: Ética, bioética e direitos humanos no campo de álcool e outras drogas e o Coletivo Intercambiantes PB. Experiência na área Psicologia Social e do Trabalho e em Psicologia Clínica e Saúde Mental, com ênfase em estudos e pesquisas sobre o consumo e criminalização de drogas. Desenvolve trabalhos em Psicologia Social e militância na temática dos Direitos Humanos. Atualmente se dedica a estudos e ações de pésquisa e extensão relacionadas aos seguintes temas/áreas: consumo e criminalização de álcool e outras drogas; tráfico de drogas, crianças e adolescentes, saúde mental e sofrimento psíquico do trabalhador, políticas de cuidado em saúde. (

Publicado

2021-09-16