AUTOMEDICAÇÃO FRENTE À ODONTALGIA: REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Winilya de Abreu Alves
  • Kallyne Kennya Fernandes Alencar Furtado
  • Daniel Furtado Silva
  • João Nilton Lopes de Sousa
  • Ana Carolina Lyra de Albuquerque

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v7i3.143

Palavras-chave:

Automedicação. Dor de dente. Saúde bucal.

Resumo

Nos serviços de urgências odontológicas, a maioria das consultas é motivada pela dor de dente e/ou tecidos periodontais, especialmente por pessoas menos favorecidas economicamente. Isso é resultado de razões diversas, como dificuldade de acesso aos serviços de saúde, dificuldade financeira, automedicação e medo de sentir dor durante o tratamento. O objetivo desta revisão bibliográfica foi definir e caracterizar as dores orofaciais, principalmente a odontalgia, além de conhecer os aspectos relacionados à automedicação como meio de sanar a dor de origem dentária e os riscos associados a esta prática. A pesquisa foi realizada a partir da busca de artigos nas bases de dados digitais Medline, Lilacs, Scielo e periódicos CAPES, utilizando palavras-chaves dentro do assunto. Muitas vezes os medicamentos são vendidos como sinônimo de saúde. A dor orofacial está localizada nos tecidos moles e duros da cavidade oral e face, sendo a odontalgia a mais prevalente. Entretanto, mesmo sentindo dor, comumente as pessoas evitam o atendimento com o cirurgião-dentista por sentirem medo e pela dificuldade de acesso ao sistema de saúde, em que acabam por fazer uso de mecanismos para tentar solucionar a sensação dolorosa, como o uso de medicamentos por conta própria. Contudo, a prática está bastante associada ao aparecimento de efeitos colaterais, como intoxicação e até óbito, por isso, deve ser utilizada com bastante cautela, buscando evitar danos à saúde e qualidade de vida do indivíduo.

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Publicado

2018-12-30