TRAUMATISMO FACIAL EM PACIENTES ATENDIDOS EM UM HOSPITAL DE EMERGÊNCIA

Autores

  • Érika Porto
  • Lydiane dos Santos Dantas
  • Ana Waleska Pessoa Barros
  • Lorenna Mendes Temóteo Brandt
  • Andreia Medeiros Rodrigues Cardoso
  • Alessandro Leite Cavalcanti

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v4i1.242

Palavras-chave:

Etiologia, epidemiologia, Traumatismos faciais.

Resumo

Objetivo: Caracterizar os pacientes com traumatismo facial atendidos no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes em Campina Grande, PB. Metodologia: Estudo transversal com 54 prontuários. Foram analisados o sexo, idade, dia da semana, horário, agente etiológico (acidente de trânsito, agressão e queda), presença de fratura maxilofacial, ossos envolvidos, região da mandíbula atingida, número de fraturas ósseas e tipo de tecido afetado (mole ou duro). A análise dos dados foi feita com o Statistical Package for the Social Sciences. A análise bivariada empregou o Exato de Fisher (p<0,05). Resultados: As vítimas mais acometidas foram do sexo masculino (79,6%) e de 11-20 anos (29,6%). Os acidentes de trânsito foram predominantes (70,4%), com maior freqüência de acidentes com motociclistas (78,9%). Não houve associação entre o sexo da vítima e a ocorrência de acidente de trânsito (p >0,05; IC 95%; RP = 1,47 [0,36-5,97]). Fraturas na região maxilofacial foram diagnosticadas em 83,3% dos pacientes, sendo a maxila o osso mais acometido (27,9%) e 53,4% das vítimas exibiam uma única fratura. Conclusão: Acidentes com motociclistas são de etiologia complexa e envolvem a interação de vários fatores. As injúrias advindas desses acidentes contribuem significativamente para a morbidade, mortalidade e custos hospitalares.

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Publicado

2015-04-30