RAIZEIROS E RAIZEIRAS ENQUANTO MULTIPLICADORES DO CONHECIMENTO POPULAR: UM RESGATE NA LITERATURA

Autores

  • Cristina Ruan Ferreira de Araújo
  • José Olivandro Duarte de Oliveira
  • Juliana Cavalcanti Resende
  • Marília Gabriela Pinheiro Bezerra
  • Eliene Pereira da Costa
  • Mayrla de Sousa Coutinho

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v3i1.282

Resumo

O costume de fazer uso de plantas no tratamento de doenças remonta aos primórdios da civilização, e sempre teve, como meta, a recuperação da saúde. São várias as pessoas que procuram os serviços de raizeiros e raizeiras em busca de orientações com fins de obter possíveis curas pelo aspecto natural dos produtos comercializados. Os raizeiros e raizeiras foram aqui entendidos numa dimensão histórica, sistêmica e transdisciplinar. Para tanto foram realizadas, concomitantemente, uma revisão da literatura acerca do que já se produziu quanto ao saber popular, bem como suas implicações visando-se a ressaltar a atualidade e inovação da temática abordada. É dispensada, a esses trabalhadores, uma função que até então era validada por quem os procurava, ao passo que parece estar se perdendo esse costume diante de um desinteresse das pessoas que poderiam estar mais dispostas ou entusiasmadas a compreenderem os valores que cada um dos produtos naturais possui e que são tipicamente oferecidos pelos raizeiros e raizeiras. É pertinente ressaltar que os raizeiros e raizeiras, em sua maioria, desconhecem a composição química das plantas e os riscos de seu uso medicinal, principalmente quando recomendam chás, extratos ou outros derivados de plantas, simultaneamente a um tratamento convencional -- ao expor o usuário a riscos de interações que provocam consequências inesperadas, às vezes perigosas para os usuários.

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Publicado

2014-04-30