CRIOPRESERVAÇÃO DE GEMAS LATERAIS DE MANGABEIRA: O PAPEL DA PROLINA

Autores

  • Débora de Oliveira Prudente
  • Renato Paiva
  • Fernanda Cartola Nery
  • Patrícia Duarte de Oliveira Paiva
  • Michele Valquíria dos Reis
  • Luciano Coutinho Silva

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v3i3.316

Palavras-chave:

Hancornia sp., Conservação em longo prazo, Droplet vitrification, Soluto compatível.

Resumo

Mangabeira  (Hancornia  speciosa  Gomes)  espécie  frutífera  nativa  do  Brasil  possui potencial econômico para exploração de fármacos ou produção de frutos. Entretanto, a espécie  apresenta  baixa  taxa  de  germinação  e  sementes  recalcitrantes.  Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi testar o efeito da prolina em modificar a etapa de pré-cultivo  de gemas laterais antes  da criopreservação.  As gemas foram extraídas de brotações de mangabeira  cultivadas  in vitro  e  pré-cultivadas em meio de cultivo WPM acrescido com 0,3 M de sacarose combinado com diferentes concentrações de prolina (0,0; 0,1, 0,2 e 0,3 M)  e  por diferentes tempos (24 e 48 horas). Após o pré-cultivo, as gemas foram tratadas com  PVS2 a 0 °C por 15 minutos e criopreservadas por  droplet vitrification.  Após  a  criopreservação,  as  amostras  foram  reaquecidas  e  as  gemas cultivadas  em  meio  WPM  contendo  0,2  µM  de  BAP  em  sala  de  crescimento  com fotoperíodo  de  16h.  Após  30  dias  de  cultivo  foram  avaliados  a  sobrevivência  e  a regeneração de brotos  pelo teste de Skott-knott  (P? 0,05). O pré-cultivo em 0,3 M de sacarose  +  0,1  M  de  prolina  por  24  horas  promoveu  um  significativo  aumento  na porcentagem de sobrevivência (83,3%) e regeneração de brotações (93,3%).

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Publicado

2014-12-30