PROBLEMATIZAÇÕES ACERCA DO USO DE FITOTERÁPICOS E PLANTAS MEDICINAIS COMO ALTERNATIVA NO TRATAMENTO DA ANSIEDADE

Autores

  • Emerson Araújo Do Bú Faculty of Psychology - University of Lisbon and Institute of Social Sciences - University of Lisbon
  • Ariadne Meira
  • Josinaldo Furtado de Souza
  • Saulo Mariz Universidade Federal de Campina Grande
  • Cristina Ruan Ferreira de Araújo Universidade Federal de Campina Grande

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v11i1.479

Palavras-chave:

ansiedade; fitoterapia; plantas medicinais

Resumo

A ansiedade é uma reação natural do organismo humano que, por diversas circunstâncias, pode se tornar patológica e necessitar de um tratamento que vise minimizar suas consequências. Com o presente artigo, objetiva-se orientar a comunidade acadêmica, principalmente estudantes e profissionais em início de carreira, sobre quando a ansiedade deixa de ser natural e passa a ser patológica, indicando, ainda, quais os tratamentos que lhe são possíveis. Para tal, de modo elucidativo, recorreu-se a análise de dois casos fictícios de pessoas com possibilidade diagnóstica de transtorno de ansiedade. Destaca-se que tal análise foi alicerçada na literatura pertinente e na prática clínica dos autores do presente estudo, apresentando, para além da terapêutica tradicional, a fitoterapia e o uso de plantas medicinais no tratamento do transtorno. Indica-se que a análise ora proposta mostra-se válida e auxiliar no diagnóstico de transtornos de ansiedade, ampliando o foco terapêutico do transtorno para recursos mais acessíveis e naturais como, por exemplo, a fitoterapia e o uso de plantas medicinais.

Biografia do Autor

  • Ariadne Meira

    sicóloga clínica. Foi professora assistente pela Unidade Acadêmica de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande - CCBS/UFCG. Mestre em psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Pós-graduanda em Ciências da Educação Especial pela Faculdade Celso Lisboa. Psicóloga pela Universidade Federal de Campina Grande. Voluntária do Projeto de Investigação Psicanalítica do Autismo (PIPA e rabiola), do Núcleo de Referência. Egressa do Laboratório de Psicanálise de Orientação Lacaniana, da Universidade Federal de Campina Grande (LAPSO/UFCG/CNPq). Egressa do Grupo de Pesquisa Cultura e Processos Psicossociais. (UFCG/CNPq). Foi bolsista do Programa de Educação Tutorial - Conexões de Saberes/Fitoterapia, no qual desenvolveu atividades de pesquisa, ensino e extensão. Foi bolsista de iniciação científica (PIBIC) na área de psicologia social. Interesse de pesquisa na área de psicanálise, autismo, educação, inclusão escolar, clínica com crianças, psicose, maternidade, família contemporânea.

  • Josinaldo Furtado de Souza

    Mestre em Psicologia da Saúde pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Graduado em Psicologia pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Psicólogo no Afetos Espaço Terapêutico e no Centro de Assistência Psicológica da Polícia Militar da Paraíba. Membro do Laboratório de Pesquisas em Envelhecimento Humano e Tecnologias em Saúde - LongeViver (UEPB) . Tem interesse nas áreas de Psicologia Clínica, com foco nos transtornos depressivos e ansiosos, e regulação emocional; Psicologia Social e da Saúde; Saúde mental, processos de vulnerabilidades, envelhecimento e contextos rurais.

  • Saulo Mariz, Universidade Federal de Campina Grande

    Farmacêutico-Bioquímico pela Universidade Federal do Maranhão (1990). Mestre em Toxicologia e Análises Toxicológicas pela Universidade de São Paulo (1998) e Doutor em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos pela Universidade Federal da Paraíba (2007). Em fevereiro de 2013 concluiu pós-doutorado na Universidade Paris 8 sobre o tema da prevenção ao uso indevido de drogas no meio universitário. Atualmente é professor (associado 3) de Farmacologia para Enfermagem e Medicina, Desde janeiro de 2017, assumiu a Tutoria do Grupo PET Fioterapia (CCBS-UFCG). Tem experiência na área de Avaliação de Toxicidade e Análises Toxicológicas, atuando principalmente nos seguintes temas: Farmacologia e Toxicologia, avaliação de toxicidade, análises toxicológicas, toxicovigilância, prevenção ao uso indevido de drogas, promoção ao uso racional de medicamentos e plantas medicinais. 

  • Cristina Ruan Ferreira de Araújo, Universidade Federal de Campina Grande

    Professora Associada II de Histologia, Biologia Celular e Tissular e Patologia Geral para os cursos de Medicina e Enfermagem na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) , possui graduação em Odontologia pela Universidade Estadual da Paraíba (2003) e mestrado em Odontologia (Diagnóstico Bucal) pela Universidade Federal da Paraíba (2005). ,doutora em Patologia Oral pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2009), atuando principalmente nos seguintes temas: histologia, biologia celular, patologia oral e fitoterapia. TUTORA do PET FITOTERAPIA/Conexões de saberes/CCBS/UFCG no período de 2010 a 2016.

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Publicado

2023-03-09

Edição

v. 11 n. 1 (2022): REVISTA SAÚDE E CIÊNCIA (JANEIRO A ABRIL 2022)

Seção

Artigos Originais