PRESENÇA DE TUMOR NEUROENDÓCRINO EM APÊNDICE CECAL: ESTUDO DE CASO

Autores

  • Brenda Ribeiro Siqueira
  • Ana Paula Araújo Ribeiro da Costa
  • Maurício Lukais Viana Silva Isoni
  • Morgana Horana Bezerra Barbosa
  • Laila Maria Alves Duarte
  • Landson Alves Duarte
  • Lélia Maria Alves Duarte
  • Bianca Ribeiro Siqueira

DOI:

https://doi.org/10.35572/rsc.v8i2.52

Palavras-chave:

Apêndice. Tumores Neuroendócrinos. Neoplasias.

Resumo

Introdução: O tumor Neuroendócrino (TNE) é o termo genérico para designar neoplasias do sistema celular neuroendócrino difuso, grupo de câncer incomum. Sem sintomas e características específicas, tem seu crescimento lento e heterogêneo, a partir de hormônios reguladores da fisiologia humana. Objetivo: Relatar caso de TNE no enquadramento clínico sugestivo de apendicite aguda. Métodos e materiais: Paciente E,17 anos, direciona-se ao Complexo Hospitalar, queixando de intensas dores abdominais difusas, náuseas e vômitos. Relatou administração de Buscopan e Dramin para referidos sintomas, os quais amenizaram minimamente os desconfortos. Ao exame físico: abdome rígido e doloroso à palpação superficial e profunda; positividade dos sinais de Blumberg, Rovsing e McBurney. Para ratificar quadro, solicitaram-se exames laboratoriais (alteração nos leucócitos-13.000mm³), e Tomografia computadorizada (TC) do abdome com contraste (dentro da normalidade referente ao quadro). Realizou-se apendicectomia laparoscópica com sucesso. Ao exame anatomopatológico da peça, identificou-se TNE bem diferenciado (G1), 1,9cm, comprometendo a mucosa, submucosa, muscular. Efetuou-se estudo imunohistoquímico, confirmando diagnóstico e ausência de neoplasias metastáticas. Dessa forma, solicitou-se octreoscan que evidenciou baixa probabilidade de lesões com presença de receptor de somatostatina, sendo necessário acompanhamento periódico. Resultados: A paciente encontrava-se com apendicite aguda, sendo necessário a apendicectomia. A análise anatomopatológica detectou-se a presença do TNE de grau1- crescimento lento e menor proliferação celular. Porém, pela classificação e exames realizados posteriormente, a cirurgia foi o método profilático. Conclusão: Apesar de clinicamente ser uma patologia sugestiva para inúmeros casos, o TNE tem sido melhor diagnosticado, pelo avanço e aperfeiçoamento de métodos investigativos, e pelo conhecimento sobre evolução neoplásicas.

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Publicado

2019-08-30

Edição

Seção

Seção Temática Multidisciplinar sobre o Câncer