ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO ANTI-HIPERTENSIVO NA ATENÇÃO BÁSICA: REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.35572/rsc.v8i1.65Palavras-chave:
Adesão à Medicação. Atenção Primária à Saúde. Anti-hipertensivos. HipertensãoResumo
Este estudo objetivou identificar os fatores que influenciam a adesão ao tratamento farmacológico anti-hipertensivo na Atenção Básica e analisa-los individualmente. Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura sobre estudos originais publicados no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2016, visando obter resposta para a pergunta norteadora: o que a literatura traz sobre os fatores relacionados à adesão à terapia medicamentosa para hipertensão na Atenção Básica? Os estudos foram pesquisados nos bancos de dados eletrônicos Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Base de Dados de Enfermagem, Índice Bibliográfico Espanhol de Ciências de Saúde e Scientific Electronic Library Online, com os seguintes descritores: adesão à medicação, atenção primária à saúde, anti-hipertensivos, hipertensão. Dentre os fatores que aumentam a prevalência de adesão na população, encontrou-se: idade maior que 60 anos, etnia branca, moradia compartilhada, presença de comorbidades, comparecimento às consultas, conhecimento sobre HAS e seu tratamento, utilização de menor número de medicações, bom relacionamento com a equipe de saúde e capacidade da mesma orientar bem os usuários. Gênero, escolaridade e renda apresentaram associação tanto com aumento quanto com diminuição de adesão. A amostra obtida permitiu um maior conhecimento sobre dados da literatura nos últimos cinco anos, porém, os estudos encontrados foram escassos, o que indica que o tema ainda não recebe a devida importância, apesar da relevância demonstrada nesta revisão.